-Rodrigo Hilbert é um cara lindo, marido carinhoso, paizão e, dentre outras habilidades, ainda cozinha. Mas durante o Saia Justa, na última quarta-feira, dia 12, ele fez questão de recusar um título cada vez mais recorrente e sua justificativa é para aplaudir de pé:
– Receber elogios pelo fato de você cuidar do seu filho, cuidar da sua casa, dividir a tarefa com sua esposa… Eu acho que eu não aceito esse rótulo de homão da p****, pelo simples fato de fazer isso. Isso eu acho que é obrigação de todos os homens, eu acho que é o mínimo que um homem pode fazer. Pra mim é super natural, fez parte da minha criação. […] A minha mãe, por exemplo, trabalhava fora e essas habilidades eu acho que vem muito disso. E ao mesmo tempo eu trabalhava na oficina do meu avô, que deu minha primeira profissão, de ferreiro […].
Ele continua:
– Ao mesmo tempo eu convivia com os homens e com as mulheres, a minha criação foi assim, então eu não consigo entender, aliás eu acho engraçado essa história do homão da p****, porque é algo tão simples, eu acho que todo mundo pode seguir esse mesmo caminho. E eu acho que tem muita gente fazendo isso hoje e, assim, somos muito mais mulherões da p**** do que homãos.
Ele ainda faz questão de explicar o porquê acha que o título está invertido:
– Minha mãe, por exemplo, minhas tias, bordavam, cozinhavam, limpavam a casa, cuidavam dos filhos, trabalhavam fora para trazer o dinheiro e nunca foram chamadas assim. E eu acho que elas sim, são! Eu tenho uma mulher da p**** em casa que trabalha pra caramba, então se eu não estiver em casa ajudando, se ela não estiver, se a gente não fizer essa divisão de tarefas, a gente não consegue educar os nossos filhos de uma forma correta.
Uau! Fernanda Lima faz o favor de multiplicar!