No último sábado, dia 21, completou-se um ano desde a morte do apresentador Gugu Liberato – que, pouco tempo depois, resultou em uma bem exposta briga judicial pela herança do jornalista. De um lado, sua viúva Rose Miriam di Matteo brigava para ter reconhecida sua união estável com o pai de seus três filhos e, assim, ter direito a metade do valor deixado por Gugu, que totaliza cerca de um bilhão de reais. Do outro, a família materna do apresentador, que tentava provar que os dois não eram um casal.
No testamento de Gugu, realizado em 2011, ele destinava sua fortuna aos três filhos que teve com Rose, João Augusto, Marina e Sofia, e aos cinco sobrinhos. No início da disputa judicial, as notícias afirmavam que a relação entre Rose Miriam e os filhos estaria estremecida por conta da situação, informação negada pela viúva em entrevista à revista Marie Claire, na qual ela afirma que seu único objetivo é defender sua dignidade como mulher e como esposa:
– Estamos bem. Muitas situações apresentadas em algumas mídias não representavam exatamente a realidade. Obviamente, houve um período de adaptação, difícil de ser compreendido. Mas hoje estamos muito mais unidos. Meus filhos compreendem que estou lutando pela minha dignidade, acima de tudo. É pela memória de Gugu, é para ser um ponto de apoio para tantas outras pessoas que estão na mesma situação.
Além disso, Rose Miriam também falou sobre a falta que sente do apresentador, afirmando que era ele quem iluminava os dias de sua família:
– Existe um imenso vazio em nossas vidas e em nossos corações. Gugu sempre foi uma referência para mim e para nossos filhos. A dor é imensa e a saudade eterna. Mas estamos nos reconstruindo. As crianças estão felizes em participar da campanha Gugu Vive – doe órgãos e salve vidas. Isso nos dá força e nos enche de consolo.
A viúva, que participou da campanha de doação de órgãos em memória de Gugu, ainda comentou sobre o desejo de conhecer alguém que tenha sido beneficiado pela doação do apresentador, cujos órgãos e tecidos ajudaram a beneficiar cerca de 50 pessoas:
– Ainda não tive esse privilégio, mas se possível fosse gostaria, sim [de conhecer alguém]. Quanto à campanha, me sinto muito honrada por, de alguma forma, participar. Há pessoas que vivem na fila de forma angustiante, esperando um órgão.
