Aconteceu na quarta-feira, dia 8, o terceiro dia de julgamento do caso Daniel Alves, que aconteceu em Barcelona, na Espanha. O jogador acusado de estuprar uma mulher em uma boate na cidade espanhola em dezembro de 2022, chorou e contou que estava alcoolizado. Ele, no entanto, negou com que o ato tenha sido sem o consentimento da vítima.
– Encontrei com meus amigos para almoçar na Taberna del Clínic. Chegamos por volta das 14h30. No início, a gente ia apenas comer, mas a gente não se via há muito tempo e acabamos ficando até 1h da manhã. Pedimos cinco garrafas de vinho e uma garrafa de uísque japonês. Fomos ao Nuba e tomamos uma rodada de gim. O Bruno (amigo do jogador que prestou depoimento nesta terça) dirigiu, porque eu tinha bebido muito e não podia dirigir., contou ele.
O atleta ainda discordou do testemunho dado pela amiga e prima da mulher em que dizia que ela não sabia quem era o jogador.
– Acredito que elas sabiam quem eu era, afinal muitas pessoas pediam para tirar foto comigo, justificou.
– Primeiro vieram duas garotas e elas ficaram lá dançando por um tempo. Depois convidaram as três garotas, a reclamante e suas amigas, continuou.
– Elas não se sentiram nem um pouco desconfortáveis., afirmou ele.
– Ela começou a dançar mais perto de mim, esfregando suas partes contra as minhas. Era uma dança típica de boate, uma dança que era um pouco mais íntima. Ela colocou a mão para trás e começou a tocar minhas partes. Ela disse que sim para ir ao banheiro, eu não precisei insistir. Eu disse a ela que iria ao banheiro primeiro e esperei um pouco, achando que ela não viria, que não queria ir. E quando abri a porta, praticamente esbarrei nela, disse.
Daniel ainda justificou sobre como o ato sexual teria iniciado:
– Ela se ajoelhou na minha frente e começou a me fazer sexo oral. Abaixei a calça e sentei no vaso sanitário, detalhou.