O documentário que acusa Michael Jackson de abuso sexual ganhou seu trailer e, agora, nesta quinta-feira (21), novas informações sobre a produção Leaving Neverland foram divulgadas. Para o jornal norte-americano USA Today, as supostas vítimas, Wade Robson e James Safechuck, revelaram que o cantor os fazia consumir álcool e ver revistas pornográficas, além de gravar as relações sexuais que tinham – sem uso de preservativos.
– Ele surtou no momento em que percebeu o que havia feito. Na hora ele achou divertido e não estava pensando, mas depois refletiu. Ele era muito cuidadoso com tudo o que fazia, mas dessa vez se deixou levar, contou Safechuck.
No documentário, o entrevistado afirma que Michael organizou uma cerimônia de casamento com ele e que precisou trocar alianças, votos e declarações de amor com o cantor.
– Foi mais um reforço de como: Não se preocupe. Estaremos sempre juntos. Sempre teremos esse amor.
O anel seria uma das muitas peças de joalheria que Jackson havia dado para o menino como recompensas por atos sexuais.
– Eu tinha um sentimento que precisava o impressionar enquanto estava em Neverland, precisava ser a pessoa favorita da vida dele, então por mais maluco que seja, o sexo era a minha zona de segurança, revela também Robson, citando o domínio psicológico que o músico tinha em relação a ele.
O diretor da produção, Dan Reed, também foi a público para falar sobre os supostos feitos do cantor. De acordo com a Vice, o cineasta acredita que Michael era um predador sexual e que teria abusado de centenas de crianças ao longo de sua carreira.
– A maioria dos fãs de Michael Jackson irão ficar muito chocadas ao ver esse caso de abuso, assim como eu fiquei. […] Eu não tinha opinião formada sobre ele ser um pedófilo. Eu acreditava que ele era um cara legal, que fazia músicas boas, parecia ser gentil com as crianças e eu acho que muitos também pensavam isso. Infelizmente veio à tona que ele era um predador sexual.