Tiago Leifert e a sua esposa, Daiana Garbin, revelaram no último sábado (29) que a herdeira, a pequena Lua, foi diagnosticada com um câncer raro nos olhos, chamado retinoblastoma.
Um dia após a revelação, o casal concedeu uma entrevista ao Fantástico e contou detalhes do dia do diagnóstico. Segundo o apresentador, naquele momento ele conheceu a escuridão.
– Eu tinha ido para o Rio de Janeiro para gravar dez dias do The Voice Brasil. Quando voltei, morrendo de saudades, peguei ela no berço para brincar e vi que ela não olhou no meu olho, olhou meio de lado. Ela estava olhando para mim, mas olhando meio para lá… E falei: ‘Dai, ela não olhou no meu olho’. Ela gelou.
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Na época da descoberta, Leifert estava pronto para gravar a segunda fase do The Voice Brasil. Vale lembrar que a saída do jornalista da Rede Globo pegou o público de surpresa.
– Eu descobri na véspera da gravação da segunda fase. E eu ia embarcar com a Lua e Daiana no dia seguinte para gente ir gravar e eu falei pro meu chefe, o Boninho: ‘Deu um problema aqui’. Contei na mesma hora e ele falou: ‘Pelo amor de Deus, fica aí que vou dar um jeito aqui…’ Eu não tenho a menor condição de fazer nada. Eu não sou uma pessoa triste, vocês me conhecem. Sou alegre, animado, mas naqueles dias conheci a escuridão. Eu não tinha a menor condição de trabalhar, a Dai também não.
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Daiana também contou como se sentiu com a toda a situação, já que a herdeira estava apenas com onze meses de vida. Atualmente, a menina está com um ano e três meses.
– Você não consegue pensar em absolutamente mais nada. É uma dor dilacerante.
Após o diagnóstico, Daiana revelou que a família fez o que tinha que fazer no espaço de três e quatro dias:
– A gente teve o diagnóstico numa quarta. Na quinta já fizemos um exame de fundo de olho no Graac, retinoblastoma bilateral nos dois olhinhos, e no dia seguinte a gente já fez uma ressonância para identificar a possibilidade de metástase.
Na sequência, ela falou sobre a opção de tratamento da filha:
– A gente já fez quatro sessões de quimioterapia, a quimio intra-arterial, como se fosse uma cirurgia, um cateterismo. Os médicos levaram o remédio até o olhinho. Por isso que não tem tantos efeitos colaterais. Não sabemos quantas sessões vão ser necessárias. O tratamento é um passo por vez, mas a gente está muito confiante, tem muita fé e tem certeza total da cura da nossa filha.