Artista multifacetado, José Eugênio Soares ocupa espaço cativo entre os maiores nomes da cultura brasileira. Jô Soares, como era popularmente conhecido, morreu na madrugada desta sexta-feira (05), em São Paulo, e deixa uma trajetória majestosa na arte e na comunicação.
O jornalista, ator e humorista tem em sua árvore genealógica uma forte relação com o Espírito Santo. Seu bisavô materno, o diplomata Filipe José Pereira Leal, foi governador da então província entre 1851 e 1852.
Segundo o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Filipe José nasceu no Rio de Janeiro, em 1812, e faleceu na Bahia às vésperas de completar 68 anos. Ele foi aspirante da Marinha, diplomata e um dos negociadores do Tratado de Limites e Navegação Fluvial firmado entre o Brasil e a Venezuela em 1859.
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Inspirado nas histórias de família, o jovem Jô Soares cogitou ser diplomata e aprendeu várias línguas. Ainda na adolescência, em 1952, viu a televisão pela primeira vez durante uma viagem aos Estados Unidos. O amor pela comunicação falou mais alto. Seis anos depois, aos 20 anos, estreou nas telinhas.
No início da carreira, Jô escreveu e atuou em peças policiais da TV Mistério, programa da TV Rio. Na TV Continental, mostrou o seu lado cômico e foi ganhando cada vez mais espaço.
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Com passagens por diversos canais de televisão, como Excelsior, Record, SBT e Globo, Jô Soares emplacou diversos bordões e tirou boas gargalhadas do público.
O “beijo do gordo”, forma como se despedia nos finais dos episódios de seu programa como entrevistador, será lembrado de forma carinhosa e com muita saudade pelo público que tanto admirou e ainda admira o seu trabalho.
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A causa da morte de Jô Soares não foi divulgada. O velório e enterro acontece em São Paulo e são restritos aos familiares e amigos.