Depois de um pouco mais de um ano da morte de Philip Seymour Hoffman, a sua esposa, Mimi O’Donnell, contou o quanto foi difícil lidar com a partida do ator, com ela mudando até diversos pontos de sua vida.
– Tem tantas pessoas que escreveram livros lindos sobre a dor, que são capazes de dizer sobre isso muito melhor do que eu, mas eu acho que eu diria que depois de um ano que eu passei, eu sou capaz de funcionar, se essa é a palavra certa, ou estar no mundo um pouco diferente, disse para o jornal New York Times.
A diretora da companhia de teatro Labirinth, que assumiu ter sido muito teimosa com a própria dor, acabou se mantendo afastada dos palcos pelas lembranças do marido que a atuação levava a ela, até porque ela o conheceu na própria companhia:
– Mesmo como diretora artística, tinha horas que eu ficava como: Eu não posso fazer isso agora, e não vou fingir que eu possa.
Agora ela já conseguiu voltar aos palcos, se preparando para estrear com a peça Nice Girl, mas isso só passou a ser possível depois de passar um tempo sem assistir peças e só voltar quando era uma da Cate Blanchett, que estava fazendo The Maids. Ela contou que ao assistir a Cate, que deixou o seu coração no palco, ela soube o quanto gostava de fazer isso:
– Eu amo teatro, eu amo isso. Eu amo o que eu posso fazer. E não fazendo uma decisão concreta, mas sabendo que eu não iria deixar a companhia de teatro, eu não ia parar de fazer isso.