O ano de 2016 mal havia chegado ao calendário e os executivos do Grupo Águia Branca já sabiam que os próximos 12 meses seriam diferenciados. Afinal, o ano marcaria os 70 anos da empresa, considerada uma das maiores do País, e a chegada dessa temporada de comemorações traria também uma série de desafios para manter a companhia capixaba na mesma direção do desenvolvimento trilhada até então.
“Escrevemos uma história baseada em trabalho, compromisso, ética, busca constante pela excelência e nos valores que estão em nosso DNA. Até agora, essa ‘receita’ deu certo. Mas daqui para frente, além de mantermos todos os valores já consolidados, nossos passos serão regidos por pilares estratégicos”, adiantou o presidente do Grupo Águia Branca, Decio Chieppe.
O primeiro pilar são as pessoas, os colaboradores da Águia Branca. “Nosso time é nossa maior força porque são essas pessoas que fazem acontecer!”, resume.
O segundo pilar que direcionará os próximos capítulos da história do Grupo Águia Branca é a inovação. E não somente a inovação tecnológica, mas principalmente a dos processos.
A Águia Branca foi a primeira empresa do setor a implantar um ERP (Planejamento de Recurso Corporativo – Enterprise Resource Planning em inglês). Na prática, isso significa que quando muitos dos seus concorrentes sequer eram informatizamos, há cerca de duas décadas, a companhia desfrutava de alta disponibilidade tecnológica e tolerância a falhas. Falando, ainda, de inovação espontânea, o Grupo saiu na frente na venda on-line de passagens, na telemetria da frota, na eliminação de odores dos banheiros dos ônibus, num projeto que adaptou cegonhas para o transporte de Hilux/Toyota, na emissão de passagens por terminais eletrônicos, na venda embarcada com uso de coletores eletrônicos, e no aproveitamento de água condensada nos ônibus e na governança corporativa.
A nova dinâmica do mercado, contudo, exigiu a criação de outros modelos de negócio, outras formas de atender às necessidades dos clientes, outros processos organizacionais, outros meios de competir e cooperar no ambiente empresarial.
“Temos a inovação em nosso DNA, mas o modelo de inovações espontâneas que nos trouxe até aqui precisava ser lapidado. E um dos grandes desafios que estamos vivendo neste momento é adotar mecanismos de sistematização desta que é um diferencial mercadológico. Estamos colocando nossos processos sobre a mesa e definir o que pode ser feito de maneira simples e que atenda melhor ao cliente”, reforçou o presidente.
E o terceiro pilar é a estratégia, saber para onde ir, que escolhas fazer. Na opinião do CEO, somente uma equipe afinada e engajada, que fale a mesma língua, consegue obter tais respostas e colocá-las em prática. “E para que sigamos no caminho que traçamos até hoje é fundamental ter lideranças alinhadas à nossa cultura, pois os valores do Grupo Águia Branca são nossa essência e devem permear do nível mais estratégico à base”.
Outra aposta do executivo para enfrentar o cenário turbulento diz respeito a um melhor posicionamento. “Mesmo que o mercado não cresça, podemos nos posicionar melhor e ganhar market share”.