Economia

Abramat: venda de material de construção cai 16,8% em setembro ante setembro/14

Na comparação com agosto, houve queda de 2,3%. No acumulado no ano até setembro, a variação anual foi negativa em 11,4%. O acumulado dos últimos 12 meses, apresentou baixa de 10,2%

São Paulo – O setor de construção civil foi o que apresentou o maior índice de crescimento nas contratações no último ano e a taxa de desemprego ficou estável, aponta segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
São Paulo – O setor de construção civil foi o que apresentou o maior índice de crescimento nas contratações no último ano e a taxa de desemprego ficou estável, aponta segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Em setembro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 6,7% Foto: Agência Brasil

São Paulo – As vendas de materiais de construção caíram 16,8% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2014, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Na comparação com agosto, houve queda de 2,3%. No acumulado no ano até setembro, a variação anual foi negativa em 11,4%. Já o resultado acumulado dos últimos 12 meses, apresentou baixa de 10,2%.

“As vendas no mercado imobiliário e no mercado da infraestrutura apresentam quedas mais acentuadas, em decorrência das incertezas com a economia, que posterga a realização dos empreendimentos”, afirmou o presidente da Abramat, Walter Cover. “O próprio programa Minha Casa Minha Vida tem um baixo desempenho de execução. O mercado do varejo, que nos últimos anos vinha crescendo a taxas bastante altas, também vem sofrendo em função do aumento do desemprego, da renda e restrições ao crédito”, acrescentou.

Em setembro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 6,7% na comparação com igual mês do ano passado. Ante o mês de agosto de 2015, a baixa foi de 0,4%.