Entenda a importância do Plano ABC 2020-2030
O valor representa um recorde para o mês de março e uma alta de 28,6% em relação ao mesmo período de 2020, segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base nos dados do Ministério da Economia. No acumulado de janeiro a março, as vendas externas somam US$ 23,5 bilhões.
Mesmo com a pandemia do Covid-19, o agronegócio brasileiro não só manteve o bom ritmo dos últimos meses como também conseguiu crescer. Além de abastecer o mercado interno, o setor é fundamental para a economia no que se refere a exportações.
Com isso, o saldo comercial mensal (exportações – importações) registrou superávit de US$ 10,2 bilhões, o melhor resultado em 12 meses. O principal produto da pauta exportadora foi a soja em grãos, que atingiu receita de US$ 5,4 bilhões, expansão de 43,1% na comparação com março do ano passado.
Por efeitos de comparação, mesmo que o Espírito Santo não produza soja, essa informação é relevante, pois o produto domina grande parte das exportações totais do agronegócio, 46,3%.
O segundo item mais exportado em março deste ano foi a carne bovina, com crescimento de 11,6% frente a março de 2020 e faturamento de US$ 617,2 milhões. O resultado foi impulsionado pela demanda internacional, principalmente da China, o que ajudou a alavancar os preços globais da proteína e estimulou a exportação.
De acordo com a CNA, em março de 2021 alguns itens apresentaram aumento expressivo nas exportações na comparação com março de 2020. As principais foram para o álcool etílico (134,8%), algodão não cardado nem penteado (66,8%) e carne suína in natura (56,7%).
Em relação aos destinos das exportações do setor, a China foi o principal mercado, com participação de 43,3% na importação dos produtos brasileiros. As saídas para o país asiático foram de US$ 5 bilhões, com quatro produtos respondendo por mais de 90% da pauta: soja em grãos (77,3%), carne bovina in natura (6,5%), celulose (4,2%) e carne suína in natura (3,0%).
A União Europeia ficou na segunda posição entre os principais destinos da pauta exportadora do agro brasileiro, com uma parcela de 14% dos produtos embarcados, seguida por Estados Unidos (5,2%), Tailândia (2,6%), Vietnã (2,2%), Arábia Saudita (1,8%), Coreia do Sul (1,7%), Turquia (1,7%), Japão (1,5%) e Hong Kong (1,5%).
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