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Hoje, é celebrado o Dia Internacional da Biodiversidade, a data foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU). O intuito é gerar conscientização na população a respeito da diversidade biológica e de sua preservação. No cenário mundial, o Brasil é apontado por diversos estudos como o país com maior biodiversidade do mundo, por ter em seu território biomas ricos em espécies animais e vegetais na Amazônia, na Mata Atlântica, no Cerrado e no Pantanal.
A biodiversidade refere-se à diversidade de formas de vida, animal e vegetal, que são encontradas em diferentes ambientes como terrestre, marítimo, ecossistemas e complexos ecológicos.
Dentro deste cenário, o país é destaque: os 8,5 milhões quilômetros quadrados (km²) ocupam quase a metade da América do Sul e abarcam várias zonas climáticas como o trópico úmido no Norte, o semiárido no Nordeste e áreas temperadas no Sul. Evidentemente, estas diferenças climáticas levam a grandes variações ecológicas, dando origem a Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do mundo; ao Pantanal, maior planície inundável; o Cerrado de savanas e bosques; a Caatinga de florestas semiáridas; os campos dos Pampas; e a floresta tropical pluvial da Mata Atlântica.
Além disso, o Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos. A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior diversidade biológica do planeta. Esta abundante variedade de vida, que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra, eleva o país ao posto de principal nação entre os 17 países de maior biodiversidade.
Além disso, muitas das espécies brasileiras são endêmicas, e diversas espécies de plantas de importância econômica mundial como o abacaxi, o amendoim, a castanha do Pará, a mandioca, o caju e a carnaúba. Por fim, o país abriga também uma rica sociobiodiversidade, representada por mais de 200 povos indígenas e por diversas comunidades quilombolas, caiçaras e de seringueiros, que reúnem um inestimável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação da diversidade biológica.
O Espírito Santo também se destaca nesse cenário. Não à toa, Afonso Cláudio é considerada a Capital Estadual da Biodiversidade, título concretizado na Lei 10.646 de 2017, sancionada nesse mesmo ano. O reconhecimento é devido principalmente a grande incidência de espécies endêmicas de aves raras, aquelas que só ocorrem em uma determinada região. Biólogos e aventureiros de vários países chegam com frequência ao município a fim de registrar e catalogar as raridades da região. Por isso, se nunca visitou a cidade, aproveite a oportunidade e valorize as terras capixabas!
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