Você sabe o que são as agroflorestas?
Uma das maiores empresas do agronegócio brasileiro e produtora de grãos e fibras, a SLC agrícola, informou que seu braço de investimentos em venture capital fez os primeiros aportes em startups voltadas para o campo. Junto com SP Ventures e ABSeed, a SLC Ventures participou da terceira rodada de captação de recursos da Aegro, criada em 2014 e com foco em softwares de gestão de fazendas. Esses movimentos envolveram, no total, cerca de R$ 12 milhões.
Segundo a empresa, esse veículo foi criado a fim de alocar recursos em novos modelos de negócios digitais dentro da porteira. Além disso, destacou-se que o principal sistema de gestão agrícola desenvolvido pela Aegro foi aderido por mais de 4 mil fazendas em 20 estados do Brasil. O objetivo é criar uma cultura de desenvolvimento de novos modelos de negócios digitais dentro da porteira.
Por outro lado, além do investimento direto em agtechs com potencial, como nesse caso, a SLC conta com outro braço que está estruturado para seleção e incubação de projetos de “alto impacto”, para ambientes “apartados das operações agrícolas”, os chamados venture builder. Com ações negociadas na B3, a SLC tem sede em Porto Alegre e possui 16 fazendas localizadas em 6 estados do país, que totalizam cerca de 450 mil hectares.
No ano passado, o número de startups inseridas no agronegócio cresceu 40% em relação ao ano anterior, segundo o levantamento Radar AgTech Brasil. No total, foram identificadas 1.574 empresas, sendo que em 2019, eram 1.125. Desse saldo, 223 tiveram apoio de 78 instituições buscando a incubação, aceleração e aplicação de recursos a fim de investimentos.
Elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), SP Ventures e Homo Ludens, o estudo indica que o Sudeste lidera com o maior número de agtechs. Em destaque, está o estado de São Paulo, que conta com 747 projetos nesse segmento, quase metade do total no país.
Dessa forma, e com a participação de gigantes do mercado no apoio ao desenvolvimento e crescimento dessas startups, a tendência é que ao longo dos próximos anos, esse número continue em crescimento. Ganha o campo e os produtores rurais, que poderão contar com soluções tecnológicas, inovadoras e de baixo custo para suas dores.
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