Brasil é referência no combate a doença em bovinos
Segundo projeções da Organização das Nações Unidas (ONU), o planeta abrigará cerca de 10 milhões de pessoas até 2050. Nesse sentido, a demanda por alimentos deve crescer ao longo dos próximos anos e a agropecuária deve acompanhar por meio do aumento da produtividade, sustentabilidade, inovação e novas tecnologias. No Espírito Santo, a Natufert Fertilizantes, localizada em Ibatiba, é a que ganhou maior relevância no segmento, por isso na coluna de hoje, abordamos as duas lideranças da diretoria da empresa para entender mais sobre tecnologias aplicadas ao mercado de fertilizantes.
Com esses novos movimentos, o agricultor passa a ter uma visão empresarial de sua propriedade, equilibrando os retornos financeiros e os cuidados com o meio ambiente. Assim, os antigos métodos de produção estão sendo substituídos pelos mais modernos e aprimorados.
Nesse sentido, os fertilizantes se tornam uma das principais apostas no aumento da eficiência na produção. Apesar de grande parte desses produtos serem importados, empresas brasileiras e capixabas têm se destacado na fabricação desses bens. No Espírito Santo, a Natufert Fertilizantes, tem se destacado pelos resultados a campo.
“A Natufert completou 10 anos de fundação neste ano e nos primeiros oito anos, estivemos focados em crescimento e desenvolvimento do produto. Testamos no campo e na indústria e os resultados foram positivos, principalmente no campo. Já nos últimos dois anos, focamos mais na gestão do negócio. Hoje, estamos posicionados como indústria e por isso, temos todo um repertório de negócios que podemos realizar, trazendo maior competitividade”, destaca Daniel Pinho, diretor geral da Natufert.
“Desde o ano passado, estamos com um plano de crescimento muito acentuado de aproximadamente 30% ao ano.Em 2020, isso foi realizado e esperamos que nos próximos cinco anos, esperamos lotar a capacidade e começar nossa expansão. Como nosso produto pode ser utilizado em todo o Brasil, a ideia é sermos competitivos também na logística”, acrescenta.
Com cerca de 70 colaboradores, a produção anual atinge patamares de 16 mil toneladas ao ano, que se destinam às culturas de café, grãos, cereais e hortifruti.
“Pelo nosso posicionamento geográfico, trabalhamos muito com o café. Porém, com nossos planos de expansão, estamos trabalhando com todos os grandes negócios do Brasil, como o algodão, soja, milho, trigo e em todos os hortifrutis. Nosso posicionamento técnico com os produtos Natufert tem dado certo nas principais culturas do Brasil ”, finaliza.
Com a proposta inovadora de criar fertilizantes à base orgânica, a tecnologia foi desenvolvida em 2006, pelo diretor técnico da Natufert, Maurício Costa.
“Começamos o trabalho de campo em 2006 para desenvolver o produto e observar os resultados. Depois de cinco anos e com sucesso, decidimos fundar a Natufert e desenvolver equipamentos e processos em todos o sistema de produção, com o intuito de disponibilizá-los no mercado”, destaca.
Com a agricultura 4.0, soluções como a do Maurício estão mudando a forma de produzir no campo e o perfil dos produtores rurais.
“A base orgânica que a empresa produz tem diversos benefícios, desde a disponibilização de nutriente até a recomposição biológica, o que torna o fertilizante completo. Porém, com a associação dos minerais, que serva na produção do organomineral, conseguimos entregar elementos ainda mais completos e com uma diversidade de formulações, que atendem todas as culturas em todas as fases”, ressalta Costa.
A Natufert conta com uma tecnologia única no Espírito Santo, mantendo as características do orgânico e a forma física de mistura com os outros minerais.
“Possuímos o produto inicial farelado, tratado e pronto para uso. A partir dele, temos duas opções: fabricar o organomineral, com o enriquecimento de minerais, e a granulação.”, acrescenta.
Atestando a qualidade
“Antes, eu utilizava o calcário nas plantações de café e as plantas atingiam cerca de 60 centímetros de altura. Hoje, com o organomineral, os exemplares alcançam cerca de 1,5 ou 1,7 metros. Consegui melhorar a qualidade e agregar mais valor à minha lavoura. Com isso, meu café chegou a ser o segundo melhor do município”, afirma Célio Carvalho, cafeicultor em Ibatiba.
Esse é mais um exemplo da tecnologia aplicada ao campo, visando o aumento da produtividade e mudando o agronegócio brasileiro e capixaba.
Confira mais sobre o agronegócio no próximo Momento Agro Business, no Programa Mundo Business. Acompanhe o quadro da última semana por este link.
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