O Sicoob ES é uma das instituições capixabas que incentivam o fomento de projetos sustentáveis para pessoas e empresas que desejam financiar equipamentos para a produção de energia fotovoltaica, geotérmica, eólica ou implantar projetos de sustentabilidade como captação de água da chuva e reciclagem de resíduos. Desde o lançamento da linha Ecoar, em 2018, já foram financiados 4.310 projetos e disponibilizados mais de R$ 424 milhões em crédito, sendo que em 2022 foram liberados R$ 206 milhões.
A linha de crédito Ecoar do Sicoob Espírito Santo foi criada em 2018 para ampliar projetos que promovam a sustentabilidade do meio ambiente, em projetos de energias renováveis, ou seja, aquela produzida a partir de recursos naturais que são naturalmente reabastecidas, como o sol, vento, marés, energia geotérmica e bioenergia.
Também são financiados projetos destinados à implementação de fossas ecologicamente corretas, reaproveitamento de água, captação de água da chuva, bem como aqueles destinados à reciclagem em geral, implantação de biodigestores, dentre outros que promovam a sustentabilidade do meio ambiente.
Segundo o gerente de Crédito e Agronegócio do Sicoob ES, Eduardo Ton, desde o lançamento da linha de crédito já foram aplicados mais de R$ 424 milhões. “Deste total, foram liberados mais de R$ 206 milhões para fomento dos projetos sustentáveis em 2022”, destacou Ton.
Investir em projetos de sustentabilidade tem se tornado uma opção rentável para produtores rurais que estão em busca de economia e produtividade. A propriedade de Mauro Rossoni Junior, no município de Linhares, passou a contar com fossas ecológicas, uma tecnologia que garante mais qualidade de vida e saúde e, ao mesmo tempo, auxilia na preservação do meio ambiente.
“Nós temos a fazenda há mais de 50 anos e estava na hora de renovar e investir em fossas ecológicas. Elas trazem mais sustentabilidade e ecologia para a propriedade. Sou associado do Sicoob desde 2007 e sempre busco parcerias que promovam ações menos agressivas a natureza”.
O produtor também já optou por financiar projetos dentro da área de cultivo do cacau utilizando o Programa ABC, específico para empreendimentos que visam à redução da emissão de gases de efeito estufa, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Peguei um recurso com a menor taxa de juros de crédito rural. A instalação de um sistema de irrigação favoreceu o alcance de maior produtividade e estruturação da fazenda”, afirmou Rossoni.
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