Out 2023
12
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Out 2023
12
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Exportações de conilon do ES representam 90% dos envios nacionais em setembro

Enquanto as exportações brasileiras do café conilon cresceram 317% em setembro, o café arábica viu uma queda de 20%, com 2.400.633 sacas exportadas.

Já nos primeiros nove meses de 2023, o Brasil exportou 26,225 milhões de sacas de café. O café arábica permanece como o mais exportado, com 20,803 milhões de sacas, representando 79,3% do total. Os cafés solúveis corresponderam 2,803 milhões de sacas embarcadas, seguido pelo canéfora (conilon + robusta), com 2,581 milhões de sacas (9,8%) e pelo produto torrado e torrado e moído, com 38.907 sacas (0,1%).

As exportações de cafés canéforas cresceram, no acumulado deste ano, 111% em relação a 2022, com 2,5 milhões de sacas exportadas. O Espírito Santo foi responsável pelo envio de 2,1 milhões de sacas, contribuindo com 84,26% dos envios nacionais. Setembro foi o melhor mês para as exportações capixabas, com 572.866 mil sacas.

O presidente do Cecafé comenta que essa variedade brasileira permanece competitiva no mercado global e é demandada devido a problemas na produção em outras importantes regiões produtoras de robusta, em especial Vietnã e Indonésia.

“Não é de se estranhar, assim, que os vietnamitas tenham ampliado em significativos 537% suas importações de café verde do Brasil no acumulado do ano até setembro, tampouco que os indonésios registrem incremento de 85,5% nas aquisições de nosso produto in natura no mesmo período”, conclui Ferreira.

No acumulado do ano, exportações de café caem 9% no Brasil

Nos nove primeiros meses de 2023, o Brasil diminuiu em 9,1% suas remessas de café, principalmente devido ao desempenho negativo do café arábica, resultado de quedas nas cotações da Bolsa de Nova York, que afetaram os preços para os produtores nacionais.

O presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, apontou que, além dos desafios de preço, alguns associados relataram atrasos nos embarques nos portos.

“Nesse cenário, os cafeicultores ficaram mais resistentes para realizar novos negócios, assim como, com diferenciais mais estreitos, não há atratividade na outra ponta, com compradores pouco ativos nesse momento. Devido a problemas logísticos, com mudanças de navios e postergações por parte de algumas companhias, houve delay nos processos, resultando em portos abarrotados e terminais impedidos de receber mais cargas em alguns períodos do mês passado”, conta Ferreira.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas