O que muda com a nova lei que promete agilizar o licenciamento ambiental no Espírito Santo?
A indústria brasileira de alimentos e bebidas é a maior do Brasil e representa 10,8% do PIB brasileiro e gera 1,8 milhão de empregos formais e diretos. O país é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, levando seus alimentos para 190 países. A indústria alimentícia é responsável pela produção em larga escala de alimentos, como carnes, laticínios, grãos e bebidas. No Espírito Santo, as empresas do setor desempenham um papel relevante na economia. Segundo o Anuário IEL 200, divulgado pela Findes, as 10 maiores empresas do setor faturaram R$ 5,4 bilhões em 2022. O Top 3 da lista setorial é composto pelas empresas capixabas Frisa Frigorífico, Uniaves e Damare.
Pelo quarto ano consecutivo, a Frisa, uma das mais tradicionais indústrias de alimentos e referência do setor frigorífico, conquistou a posição de destaque no ranking do setor de alimentos e bebidas. Com um faturamento de R$ 2,2 bilhões, a empresa registrou crescimento de 44,26% em comparação com o ano anterior. Além de um lucro líquido de R$ 23 milhões.
Em março deste ano, a Frisa anunciou investimentos de R$ 20 milhões para ampliar em 30% a capacidade de produção da indústria de Colatina. Além de mais R$ 25 milhões em uma nova planta industrial, em parceria com o Grupo Fasa, para produzir sebo bovino e vários tipos de farinha de carne e ossos no Espírito Santo.
“Ao longo dos últimos anos, temos investido em inovação e modernização da gestão, sempre focando a expansão comercial, o estreitamento da relação industrial e varejo e o crescimento perene e sustentável. Uma visão de longo prazo com resultado no curto prazo: é assim que vemos o movimento atual que temos feito”, ressaltou Emerson Leonardo, diretor administrativo da Frisa.
Enquanto isso, a Uniaves, uma das maiores produtoras de frango do estado, ocupa a segunda posição no ranking, com um faturamento de R$ 629,8 milhões e lucro de R$ 66 milhões. Atualmente, a Uniaves tem capacidade de realizar 160 mil abates por dia.
Entre as melhores, o destaque fica com a Cofril, mostrando bom desempenho no setor, principalmente em relação à rentabilidade das vendas (14,19%) e rentabilidade do patrimônio líquido (51,39%). A empresa abate por mês cerca de 18 mil suínos para utilização na indústria. A produção chega a 2.300 toneladas de derivados de carne suína.
A principal planta da empresa está localizada em Atílio Vivácqua, mas também tem duas unidades em Cachoeiro de Itapemirim, além de granjas em Muqui e Vargem Alta, gerando 1.400 empregos diretos. Neste ano, a empresa anunciou investimento de R$ 100 milhões para duplicar a produção de alimentos embutidos e atingir a marca de 200 toneladas de produtos.
Entre as maiores empresas destacam-se a Frisa Frigorífico, a Uniaves, Damare, RealCafé, Buaiz Alimentos, Cofril, Selita, Kifrango, Frigorífico Cariacica e Usina Paineiras.
As maiores empresas de alimentos e bebidas do Espírito Santo, segundo o Anuário IEL
Na sequência, nome da empresa e receita líquida.
1° Frisa Frigorifico – R$ 2,2 bilhões
2° Uniaves – R$ 629,8 milhões
3° Damare – R$ 562,4 milhões
4° RealCafé – R$ 400,1 milhões
5° Buaiz Alimentos – R$ 352,7 milhões
6° Cofril – 310,7 milhões
7° Selita – R$ 268, 7 milhões
8° Kifrango – R$ 262,5 milhões
9° Frigorífico Cariacica – R$ 251,3 milhões
10° Usina Paineiras – R$ 170,8 milhões
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