Jan 2024
22
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Lista da Forbes destaca as 100 maiores empresas do agro no Brasil

Na terceira posição nacional está a Nestlé. Apesar de ser uma multinacional fundada na Suíça, a empresa atua no Brasil desde 1921. Atualmente, a companhia tem uma receita de R$ 179,5 bilhões.

A empresa tem 31 unidades industriais em oito estados brasileiros e emprega mais de 20 mil funcionários. Em fevereiro de 2002, a Nestlé adquiriu a fábrica de chocolates Garoto, com origem em Vila Velha, no Espírito Santo. A Garoto é conhecida mundialmente pelo bombom Serenata do Amor.

Em 2023, anunciou investimentos de R$ 2,7 bilhões no Brasil para modernizar fábricas de biscoitos e chocolates até 2026. A Nestlé tem no país o maior segmento de chocolates do grupo no mundo e vai ampliar as linhas de produção em Caçapava (SP), Marília (SP) e Vila Velha (ES).

Em 11° lugar está a Suzano, maior produtora de celulose do mundo. Fundada em São Paulo em 1924, a companhia tem uma receita de R$ 49,8 bilhões e mantém no Espírito Santo suas principais operações, com 20% de sua capacidade global.

A fábrica da Suzano em Aracruz produz 2,3 milhões de toneladas de celulose por ano, enquanto a planta de Cachoeiro de Itapemirim pode produzir até 30 mil toneladas de papel higiênico por ano.

Em 2023, a Suzano investiu R$ 1,17 bilhão em uma nova fase de modernização da unidade de Aracruz. Serão destinados R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue e mais R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa em um dos maiores complexos industriais de produção de celulose da companhia, localizado no município capixaba.

Segundo Frederico Augusto Ruckert, gerente Executivo de Operações Florestais da Suzano, essa lista da Forbes confirma a representatividade da companhia como uma empresa com origem no agronegócio.

“Muitas vezes somos mais percebidos como indústria, o que também somos, mas nosso negócio começa no agro, com o plantio das árvores que transformamos na celulose exportada para o mundo, em diversos tipos de papel que estão no nosso dia a dia e em outros produtos que impactam a vida de 2 bilhões de pessoas no planeta. Um dos diferenciais competitivos da nossa empresa está no eucalipto que cultivamos, fruto de muita tecnologia e de conhecimento aplicado que resultam em clones mais produtivos e resistentes. Também buscamos a inovação permanente em nosso manejo florestal, objetivando a proteção e a produtividade dos plantios em sintonia com a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Nosso lema é aplicar a inovabilidade, que é a inovação aliada à sustentabilidade”, explicou Ruckert.

Frisa é a única capixaba entre as maiores empresas do agro brasileiro

Na 51° colocação, a Fertilizantes Heringer opera por meio de 14 unidades de produção, comercialização e distribuição de fertilizantes. E tem suas ações negociadas no Novo Mercado da B3 desde 2007. Em junho de 2023, comunicou a venda de 51,48% de suas ações ordinárias para a suíça Eurochem, uma das líderes globais de fertilizantes.

A Heringer foi fundada em 1968 em Minas Gerais, mas se estabeleceu e cresceu em Viana, no Espírito Santo, e agora gera uma receita de R$ 5,68 bilhões.

Na 84° posição, a Frisa Frigorífico é a única empresa na lista com sede no Espírito Santo. Fundada em 1968, a empresa mantém unidades em Colatina (ES), Nanuque (MG), Teixeira de Freitas (BA) e Niterói (RJ), com uma capacidade de abate de 1.600 bovinos por dia e processamento de 100 cortes destinados ao varejo e food services.

Pioneira na exportação de carne bovina desde os anos 1970 com envios para a Grécia – hoje os clientes estão em 60 países. Atenta ao mercado chinês, a empresa anunciou investimentos de R$ 20 milhões até 2025 para ampliar sua capacidade da unidade de Colatina.

Confira as maiores empresas do agronegócio brasileiro com atuação no ES 

Por ordem de colocação no ranking das 100 maiores empresas

(3°) – Nestlé do Brasil – Setor de Alimentos e bebidas
Fundação: 1866, em Vevey (Suíça); No Brasil desde 1921
Receita: R$ 179,52 bilhões
Principal executivo: Marcelo Melchior

(11°) – Suzano – Setor de Celulose, madeira e papel
Fundação: 1924, em São Paulo (SP)
Receita: R$ 49,83 bilhões
Principal executivo: Walter Schalka

(51°) – Fertilizantes Heringer – Setor de Agroquímica e insumos
Fundação: 1968, em Manhuaçu (MG)
Receita: R$ 5,68 bilhões
Principal executivo: Dalton Carlos Heringer

(84°) – Frisa Frigorífico Rio Doce – Setor de Proteína Animal
Fundação: 1968, em Colatina (ES)
Receita: R$ 2,45 bilhões
Principal executivo: Arthur Arpini Coutinho

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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