Maio 2024
9
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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AYKO avança no agronegócio e mira no centro-oeste

Uma parte significativa (34%) dos entrevistados destaca a importância de tornar as tecnologias acessíveis e compatíveis com produtores de diferentes perfis e sistemas agrícolas. No entanto, 40% expressam preocupação com a falta de conectividade, sendo que 27% lidam com sinais fracos. Além disso, a falta de conhecimento sobre opções de internet rural e a necessidade de capacitação em ferramentas digitais são obstáculos adicionais.

Chama a atenção que apenas 13% dos entrevistados veem o custo da tecnologia como uma barreira para a adoção em larga escala das tecnologias. Isso pode ser atribuído aos bons resultados financeiros que o setor agrícola nos últimos anos. Para a maioria, a eficácia, facilidade de uso e adequação às operações são mais relevantes do que o custo inicial de aquisição.

Giuseppe Feitoza, CEO da AYKO, empresa capixaba de tecnologia, aponta que o agronegócio tem explorado diversas formas de serviços de computação em nuvem e cibersegurança para melhorar sua eficiência, segurança e capacidade de inovação.

“Entre os principais serviços que o agronegócio vem utilizando estão os serviços de computação em nuvem e cibersegurança”, explica Feitoza. “Hoje, oferecemos nossa solução de nuvem, que abrange desde o gerenciamento das fazendas até as operações de contas a pagar e receber, incluindo o ERP específico para o setor agrícola. Além disso, fornecemos serviços de proteção cibernética e continuidade de negócios. É importante ressaltar que as empresas do agronegócio, que hoje faturam bilhões, são alvos constantes de ataques cibernéticos devido à sensibilidade de seus dados”.

Nos últimos anos, a Ayko consolidou sua presença no mercado, com uma carteira de clientes com grandes nomes do varejo e da saúde. Agora, a companhia direciona seu olhar para setores que estão em rápida adoção tecnológica: energia e agronegócio.

A empresa trabalha com empresas que atuam no agronegócio, como o Grupo LPCD, atuante em fazendas nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de clientes como Extrafruti, Realcafé e da cooperativa Coocafé.

Uma das grandes apostas da AYKO agora se volta para a expansão em São Paulo, especialmente na região de Ribeirão Preto, e nos estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Quando se fala em volume de produção agrícola o Centro-Oeste desponta como a principal região brasileira.

“A combinação de computação em nuvem e cibersegurança permite o agronegócio ser mais eficiente”, diz Giuseppe

O CEO da AYKO, ressalta que a união entre computação em nuvem e cibersegurança está impulsionando a eficiência no agronegócio. Ele destaca que as empresas do setor têm direcionado investimentos para plataformas de análise preditiva, alimentadas por modelos de machine learning e inteligência artificial hospedados em nuvem, permitindo aos agricultores antecipar problemas e aprimorar suas práticas agrícolas, desde previsões meteorológicas até recomendações sobre nutrientes.

“A computação em nuvem simplifica o gerenciamento de dados agrícolas ao permitir o armazenamento e processamento de grandes volumes de informações em diversas fontes, como sensores em campo e imagens de satélite, facilitando a tomada de decisões sobre plantio, irrigação e tratamento de culturas”, destacou Giuseppe.

Diante do crescente volume de dados coletados, Feitoza enfatiza a importância da cibersegurança para proteger informações sensíveis de ataques cibernéticos ou vazamentos de dados, incluindo dados financeiros, informações sobre cultivos e dados pessoais de clientes e funcionários.

Os dados da Fortinet revelam um aumento significativo nas tentativas de ataques cibernéticos no Brasil em 2022, evidenciando a necessidade urgente de estratégias de cibersegurança para salvaguardar os dados empresariais. Em 2022, o Brasil sofreu com 103.16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos.

“A combinação de computação em nuvem e cibersegurança permite ao agronegócio ser mais eficiente, seguro e inovador, enfrentando desafios modernos e aproveitando oportunidades em um ambiente cada vez mais digitalizado. Isso não só melhora a produção e a gestão agrícola, mas também contribui para a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo do setor”.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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