Ago 2024
13
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Sala de Provas, certificada internacionalmente, está sediando pela primeira vez o curso

Tatiana Bastos, da área educacional da BSCA, explica que a metodologia do curso combina treinamento e testes para reforçar a compreensão dos alunos sobre o processo de classificação do café, enquanto avalia suas habilidades segundo os padrões estabelecidos pelo “CQI Fine Robusta Standards and Protocols”.

“Este curso intensivo envolve uma mistura de treinamentos em todos os aspectos da classificação, degustação e avaliação de café robusta fino. Os participantes farão 19 exames específicos projetados para medir suas habilidades sensoriais, incluindo as olfativas, triangulação e degustação, bem como um exame escrito sobre conhecimento geral voltado aos cafés canéforas (robusta e conilon)”, explica.

O curso é ministrado por Joel Shuler (CQI) e segue a metodologia da Specialty Coffee Association (SCA), uma das principais instituições no campo do café especial a nível mundial.

Após a certificação, os profissionais estarão qualificados para avaliar e diferenciar cafés de diversas origens, usando uma linguagem comum dentro da cadeia e atuando como especialistas em cafés com qualidade certificada.

“O curso de formação R-Grader que a BSCA desenvolve no Brasil, assim como os demais que realizamos através de nosso programa educacional, vem ao encontro dos objetivos do CQI, com trabalho em prol de uma melhor qualidade cafeeira mundial, por meio de treinamentos e exames práticos, os quais possibilitam o desenvolvimento de competências para análise sensorial, além da habilidade em avaliar a qualidade, nesse caso específico, dos cafés robusta e conilon”, explica o diretor executivo da BSCA, Vinicius Estrela.

Para se certificar como R-Grader, o profissional deve adquirir conhecimento sobre todas as etapas do processo produtivo dos grãos.

O presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, destaca que a parceria para a realização do curso está alinhada com as iniciativas da cooperativa em promover a melhoria contínua da qualidade do conilon e a expansão para novos mercados.

“Cada vez mais os produtores investem na aprimoração dos processos produtivos, especialmente no pós-colheita, de forma que é possível perceber esses resultados na xícara. Ter profissionais aptos a reconhecerem o perfil sensorial e as características que são próprias do conilon contribui ativamente para que essa evolução de qualidade seja compreendida e reconhecida pelo mercado”, considera Bastianello.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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