Economia

Alimentação ajudou IPC-S a subir menos na 2ª quadrissemana, diz FGV

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (apesar do recuo do ritmo de alta, de 3,48% para 1,89%), plano e seguro saúde

Alimentação ajudou IPC-S a subir menos na 2ª quadrissemana, diz FGV
O indicador geral caiu 0,17 ponto porcentual, de 0,53% para 0,36% entre os dois períodos Foto: ​

São Paulo – O grupo Alimentação, que desacelerou de 0,75% na primeira quadrissemana de agosto para 0,26% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a diminuição do ritmo de alta do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 17, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,17 ponto porcentual, de 0,53% para 0,36% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesa que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 0,88% para -4,20%), em Alimentação, tarifa de eletricidade residencial (de 3,48% para 1,89%), no grupo Habitação; show musical (de 2,94% para 1,52%), em Educação, Leitura e Recreação, e alimentos para animais domésticos (de 0,89% para -0,50%), em Despesas Diversas.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata inglesa (de -4,65% para -14,39%), tomate (de -1,71% para -9,89%), banana-prata (de -3,49% para -5,46%), móveis para residência (de -0,07% para -0,76%), etanol (mesmo com o abrandamento da deflação, de -1,04% para -0,79%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (apesar do recuo do ritmo de alta, de 3,48% para 1,89%), plano e seguro saúde (de 0,97% para 0,98%), refeições em bares e restaurantes (mesmo desacelerando de 0,58% para 0,42%), aluguel residencial (apesar da ligeira desaceleração, de 0,49% para 0,47%) e leite tipo longa vida (que também teve inflação mais branda, passanto de 3,14% para 2,51%).