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Os preços dos alimentos diminuíram o ritmo de queda na passagem de setembro para outubro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O grupo Alimentação e bebidas passou de recuo de 0,29% para queda de 0,05% no período, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve importantes pressões tanto no sentido de conter quanto de elevar a taxa do último mês. O leite longa vida ficou 10,68% mais barato em outubro, exercendo o principal impacto negativo sobre a inflação do mês, o equivalente a -0,13 ponto porcentual sobre o IPCA. Também recuaram os preços do feijão-carioca (-8,79%), cebola (-6,48%), feijão-mulatinho (-4,85%), ovos (-4,77%) e hortaliças (-4,45%), entre outros.
Na direção oposta, as carnes ficaram 2,64% mais caras em outubro, principal pressão sobre a inflação do mês, o equivalente a uma contribuição de 0,07 ponto porcentual. Em Curitiba, as carnes chegaram a ficar 4,40% mais caras. Em Fortaleza, o aumento chegou a 4,19%; em Vitória, 4,18%; e no Rio de Janeiro, 4,09%.
Também pressionaram o orçamento das famílias os aumentos no feijão-fradinho (4,02%), açúcar cristal (2,87%), pescado (2,10%) e tomate (1,74%), entre outros.