Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra que os preços dos alimentos deram um salto considerável no primeiro mês do ano, pesando no bolso das famílias.
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No topo do ranking está a batata, que sofreu uma alta de 14,14%. Ainda na lista, o tradicional feijão também foi impactado com um aumento de 5,69% no seu preço e o tomate não ficou de fora. Para ele, o aumento foi de 3,89%.
Todos são alimentos que fazem parte da mesa da maioria dos brasileiros. Por isso que essa elevação dos preços gera tanto incômodo para o bolso.
Logo no início do ano, a estudante Cláudia Alves lembra que se assustou com os preços dos produtos.
“Principalmente batata, cebola, tomate, a parte de folhosas teve variação tanto preço, quanto na qualidade”, afirmou.
Para ela, fazer compras no supermercado exige um trabalho de estratégia e paciência para que tudo dê certo.
“Eu vigio as promoções da semana em cada supermercado e vou à feira. Nela, normalmente a gente consegue ter uma melhora no preço, compra uma quantidade menor, muda de uma semana para a outra e vai variando”, disse a estudante.
Na Região Sudeste, o destaque no aumento do preço ficou com o arroz, que apresentou um aumento de 3,63%.
De acordo com Márcio Milan, vice-presidente da Abras, o aumento no grão foi impactado pela situação no clima do Sul do Brasil.
“O arroz, teve esse aumento de 3,63% muito voltado pela situação da estiagem que está no Rio Grande do Sul, que nós estamos no momento de colheita, então teve uma estiagem e consequentemente está em escassez o produto”, explicou Milan.
Alguns produtos diários apresentaram queda nos preços
Mas também houve queda em alguns preços. A carne ficou 3,19% mais barata. Trata-se do maior recuo entre as regiões do país. Seguindo essa linha, a cebola também apresentou uma queda considerável, ficando 25,42% mais barata.
A pesquisa ainda mostrou que o consumo nas casas dos brasileiros em janeiro caiu 14,81% em relação ao mês anterior. Reflexo das festividades do mês de dezembro, período em que, tradicionalmente, as pessoas gastam mais.
Especialistas reforçam que pesquisar entre marcas e estabelecimentos é a melhor maneira de economizar.
“A pessoa, ao fazer a pesquisa, com certeza vai encontrar o preço que melhor lhe atende porque esses produtos básicos, tem uma quantidade muito grande de marcas e de preços, possibilitando os clientes de fazerem escolhas.”
* Com informações da repórter Luana Damasceno, da TV Vitória/Record TV