Nem a crise freia os corações apaixonados. Mesmo com a alta do dólar, que influencia diretamente o aumento do valor do preço do ouro, a procura por alianças nas joalherias da Grande Vitória não diminuiu. Foi o que garantiram a proprietária da Jakelayne Joias, Fernanda Lira, e a gerente da Vivara Clara Machado.
Em um ano em que o valor da moeda norte-americana cresce rumo aos R$ 4 e o grama do ouro aumentou, de janeiro a agosto, cerca de 13%, custando, nesta quarta-feira (12) R$ 124,9, a Vivara conseguiu ampliar suas vendas no segundo semestre.
“O mês dos namorados inspira aos casais mais que um presente, também um pedido de casamento”, explica a gerente da joalheria, cujo par de alianças mais vendido custa, atualmente, R$ 7.650.
Na Vivara o par de alianças mais caro chega a custar quase R$ 19 mil. Apesar do preço elevado, para o amor não tem limites no bolso. Recentemente um casal de gays esteve no local e levou o objeto de desejo para selar a união dos apaixonados.
Para garantir as vendas e a felicidade dos casais, a Jackelayne manteve seus preços congelados desde o início do ano. Seu modelo mais vendido, um par de alianças tradicionais com a feminina com friso trabalhado com dez brilhantes, continua sendo vendido pelo valor de R$ 2.629.
“Tentamos não repassar o sobe-e-desce do dólar aos nossos clientes; estamos acompanhando e segurando ao máximo os reajustes”, contou Fernanda.