De janeiro a dezembro do ano de 2022 foram apreendidos cerca de R$ 20 milhões em produtos com documentação não comprovada no Espírito Santo. O valor é quatro vezes maior do que as apreensões de 2021.
Segundo o delegado da Alfandega, Douglas Costa Koehler, esse aumento ocorreu por conta da alta do dólar.
“Quando a moeda estrangeira está em um valor alto, é interessante para quem cometer o ilícito trazer o produto de maneira ilegal. É possível vender sem pagar imposto e o valor fica mais baixo de na venda legal”, explica.
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O produto mais apreendido de 2022 foi o modem, dispositivo que traz internet para a casa, em seguida estão celulares, baterias, drones, notebooks e bebidas como vinho. A apreensão do equipamento eletrônico foi feita dentro de contêiner.
“É muito comum, ano após ano, ocorra uma apreensão notável dos eletrônicos, porque as pessoas compram em grande quantidade e elas chegam de maneira ilegal”, destacou.
O material apreendido tem diferentes destinos. Segundo o especialista, quando os produtos não são falsificados, realizamos um leilão ou doações. Entretanto, quando o produto é falsificado, o chamado de contrafeito, eles são destruídos.
O especialista explica que quem atua no mercado ilegal pode pegar uma pena de um a cinco anos de prisão.
*Com informações da repórter Adriana Berlink, da TV Vitória/ Record TV
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