*Artigo escrito por Rafaela Secato, do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (IBEF-ES)
Quando buscam um panorama para o futuro, as organizações permanecem a se debruçar por cenários desafiadores. O processo de tomada de decisão exige respostas cada vez mais coesas, adaptáveis e atentas às mudanças. A resiliência é elemento nessa jornada de constante aprendizado, guiados pela missão, pela visão e pelos valores da companhia, são capazes de elevar os níveis de confiança dos stakeholders.
De fato, estamos mais atentos aos riscos e cada vez mais pressionados a estar em conformidade com os sistemas que requerem compliance. Por isso, é importante que a organização busque maneiras eficazes de identificar, gerir e comunicar informações relevantes aos tomadores de decisão. Estar melhor preparado para os próximos eventos requer aprimorar os processos, os planejamentos e o gerenciamento dos riscos.
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Neste prisma, o compliance na prática ultrapassa as barreiras do tradicional “to comply” e modelos engessados, norteados somente pela norma e recomendações de auditorias. Hoje o compliance é um aliado estratégico do negócio e à boa governança, principalmente, por meio de mapeamentos e avaliações conduzidas que permitam uma visão holística dos riscos relevantes para o negócio.
As organizações que seguem por essa jornada, desenvolvem a capacidade de gerir incertezas e aproveitar as oportunidades. Também encontram apoio das lideranças genuínas aos propósitos traçados, pautados pela cultura da integridade, permeiam transparência, empatia e lideram pelo exemplo. Assim, pensar em fortalecer políticas, sistemas de informações, controles internos e administrar conflitos de interesse torna-se natural e fluído para as empresas que acreditam no percurso como uma transformação.
Afinal, os desafios são muitos e não há “receita de bolo” ou pacote pronto! Cada organização possui a sua própria história, guiada pela alta administração, o papel do compliance traduzirá atitudes e comportamentos que impactam diretamente no poder de transformação, o legado e o valor da empresa para a sociedade que atua.
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