Economia

As empresas adoeceram?

Frase do nosso cotidiano nas empresas: “a empresa está enfrentando algumas dificuldades, estamos passando por um processo de ajustes, os investimentos foram contingenciados, estamos reduzindo custos, fechando operações menos rentáveis, nossas vendas caíram, estamos sofrendo perda de lucratividade, aumentou nosso nível de endividamento”.

Para iniciar um processo de  busca das possíveis causas dessas dificuldades vale a pena refletir sobre algumas questões:

1- Comparados com os países mais desenvolvidos, temos mão de obra realmente qualificada, inclusive em alguns níveis de liderança?
2- Os dirigentes das empresas multinacionais instaladas no Brasil possuem autonomia suficiente ou as principais decisões costumam emanar ou depender da matriz?
3- A meritocracia tem sido o caminho para ascender ao primeiro nível hierárquico nas empresas “de dono”?
4- As empresas, em geral, conhecem de fato as expectativas de seus clientes, ou optam por definir uma estratégia umbilical “achando” que conhecem o mercado?
5- O comportamento coletivo reinante na maior parte das organizações é alicerçado na confiança ou na desconfiança?
6- Esse comportamento coletivo tem produzido um ambiente de cooperação ou de competição e individualismo?
7- Os principais gestores das empresas revelam comportamentos equilibrados no tratamento das pessoas ao seu redor ou vários deles carregam hábitos que produzem desmotivação e estresse nas equipes?

Alguns dados interessantes a serem considerados:

  • 9,3% da população brasileira sofre de Ansiedade.
  • 5,8% da população brasileira sobre de Depressão.
  • 56% dos trabalhadores CLT revelam estar insatisfeitos em suas empresas.
  • O gap entre a Intenção definida pela direção das empresas (Valores, Visão de Futuro, Estratégia) e a Execução da Intenção (Tarefas e Comportamentos percebidos pelos clientes) varia de 27% a 48%.
  • 80% dos CEOs acreditam que entregam uma experiência superior aos clientes, mas menos de 8% dos seus clientes concordam.
  • 71% das pessoas que pedem demissão, não pedem demissão das empresas e sim de seus chefes.
  • 341,6 mil empresas fecharam nos últimos 3 anos (imagem durante a pandemia).

As empresas adoeceram e grande parte de seus profissionais também. Mas, quem adoeceu primeiro e se tornou, portanto, o transmissor da doença?

Foram as empresas que adoeceram e transmitiram seus males para os profissionais ou foram os profissionais que se desequilibraram e passaram esse desequilíbrio para as empresas?

Entendemos que as empresas são feitas de estruturas, paredes, equipamentos, computadores, sistemas, processos e procedimentos, mas o que move qualquer empresa é sua Alma, constituída pelas pessoas e pelos comportamentos que elas apresentam em seu dia a dia.

Sendo assim, foram as pessoas que entraram em desequilíbrio, seja pelas pressões competitivas, pela necessidade de entrega de resultados ou assombradas pelo fantasma do desemprego.

Há de se fazer uma revisão do modelo de gestão e de liderança as pessoas continuarão gerando um comportamento coletivo desequilibrado e percebido pelos clientes e demais parceiros da cadeia de negócios.

Uma empresa que possua uma cultura desordenada terá muito mais dificuldades em sair de qualquer crise, pois parte significativa da crise é gerada por ela e romper esse círculo vicioso, é o maior desafio.

Temos que ter maturidade e efetiva experiência de gestão, além de aplicar técnicas e metodologias para gerar as transformações duradouras nas pessoas e, por consequência, nas empresas. E se não houver, não há técnica que resolva e gerencie a crise.

IRPF: Receita abre consulta ao lote residual de restituição do mês de abril

O crédito será pago no dia 30 de abril para mais de 120 mil contribuintes, totalizando R$ 183 milhões.

A Receita Federal abriu a consulta ao lote residual de restituição do IRPF do mês de abril de 2021. O crédito bancário para 120.268 contribuintes será realizado no dia 30 de abril, totalizando mais de R$ 183 milhões.

Desse total, R$ 95.975.130,15 referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade legal, sendo 3.537 contribuintes idosos acima de 80 anos, 23.615 contribuintes entre 60 e 79 anos, 2.108 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 8.445 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Foram contemplados ainda 83.563 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 04/04/2021.

CFC e Sebrae lançam “Contador Parceiro: construindo o sucesso”, programa de capacitação para profissionais da contabilidade

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