Economia

Banco capixaba encerra primeiro semestre com lucro de R$ 67,8 milhões

Receitas com operações de crédito, resultados na tesouraria, redução de despesas para devedores duvidosos e controle das despesas administrativas influenciaram o desempenho positivo

Foto: Divulgação/Governo

O Banestes divulgou nesta quinta-feira (14) os resultados alcançados no primeiro semestre de 2014 e apresentou os principais indicadores de desempenho. O resultado foi positivo: R$ 67,8 milhões de lucro, número 35,40% maior se comparado ao mesmo período de 2013. 

As receitas com operações de crédito, os resultados na tesouraria, a redução de despesas para devedores duvidosos e o controle das despesas administrativas foram os fatores que mais influenciaram o desempenho positivo do banco. 

Houve também uma ampliação da base de clientes. Em um ano, foram conquistados 48 mil clientes pessoa física, correspondendo a um aumento de 4,8%. Na pessoa jurídica foram incorporados mais de 3.800 correntistas, um crescimento de 7,6% no período. 

O banco remunerou os acionistas com juros sobre o capital próprio da ordem de R$ 19,5 milhões, no primeiro semestre. Deste montante, R$ 18 milhões foram destinados ao Estado, acionista controlador. 

Crédito

A carteira de crédito registrou um volume total de R$ 4,3 bilhões, um crescimento de 8,9%, em relação ao primeiro semestre. Desse total, cerca de R$1,9 bilhão foram destinados às micro, pequenas e médias empresas.  

Os principais destaques da carteira de crédito foram o aumento de 75,6% do Crédito Imobiliário e de 32,7% do Crédito para Investimento, com repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. 

Na área de cartão de crédito houve avanço de 36,9% no faturamento nas operações, resultado é superior à média nacional. 

Índices

Outro fator de destaque no primeiro semestre foi a reclassificação de risco do banco. Após sete anos com rating A-, a agência de classificação de risco LFRating elevou a nota do Banestes para “A”.  A mudança positiva é um indicador para o mercado de que os fundamentos do banco conferem maior confiança quanto a sua capacidade de honrar compromissos financeiros.