
O Banestes, banco do Espírito Santo, recebeu três propostas para escolher o parceiro com quem deve operar sua unidade de loteria. Segundo o presidente da Banestes Loteria, Ricardo Pessanha, as três “são robustas”, tanto financeiramente como tecnicamente. A definição da proposta vencedora deve acontecer até abril.
“Exigimos cinco anos de experiência do parceiro e que seja um operador internacional. Recebemos três propostas de grandes grupos. Após entrar em negociação exclusiva com um deles, teremos a assinatura e alguns meses de estruturação da operação. Com certeza, ainda em 2025, teremos o início da Banestes Loteria”, disse o executivo do banco durante o Banestes Day, no último dia 19 em São Paulo.
Segundo Pessanha, a ideia é distribuir o produto por meio da rede BanesFácil. São quase 400 pontos. Será possível acessar também usar os canais digitais do banco.
O banco também vai operar uma “bet”, como são conhecidos os sites e apostas, e não descarta a possibilidade de ter máquinas físicas de videoloteria. Na prática, seria trazer para o mundo real o chamado “jogo do tigrinho” dos celulares.
A lei não permite cassino físico, jogo do bicho e bingo. O resto, em tese, pode. Hoje uma enorme parte das bets e ‘tigrinho’ opera de maneira clandestina, e queremos trazer para a luz o que antes era feito em ambientes escondidos. Claro que vai depender do parceiro que vamos escolher. Ricardo Pessanha, presidente da Banestes Loteria.