Economia

Bares, restaurantes e hotéis lideram acordos trabalhistas

O levantamento ainda mostra cortes salariais, a redução das jornadas, a suspensão dos contratos de trabalho e a antecipação de férias coletivas foram as cláusulas mais negociadas até o momento no Brasil

Foto: Divulgação / Pexel

Diversos setores foram afetados com as políticas de isolamento social, mas os setores de bares, restaurantes e hotéis lideram as negociações com trabalhadores em meio à pandemia. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Salariômetro, 56 acordos foram firmados pelos segmentos nos meses de março e abril.

O levantamento ainda mostra cortes salariais, a redução das jornadas, a suspensão dos contratos de trabalho e a antecipação de férias coletivas foram as cláusulas mais negociadas até o momento no Brasil em acordos e convenções coletivas. 

Além das atividades de transporte, armazenagem e comunicações (55), de comércio atacadista e varejista (33) e de confecções, vestuário e calçados (30) também registraram um alto número de negociações entre patrões e trabalhadores. Os dados do Salariômetro levam em conta 192 acordos coletivos e 63 convenções coletivas firmados no período entre março e abril, período de avanço do coronavírus no Brasil, que resultou no fechamento de diversos segmentos.

A possibilidade de flexibilização com redução salarial e de jornadas integram a Medida Provisória, assinada na tentativa de conter o desemprego e minimizar os impactos da crise econômica no Brasil. Segundo o Ministério da Economia, os acordos já superam os 2,4 milhões.

Os dados do Salariomêtro mostram ainda que os acordos preveem que redução dos salários persistirá por, em média, 2,9 meses. Já a vigência média da suspensão dos contratos de trabalho será de 2,2 meses.

Com informações do portal R7