A cesta básica da capital capixaba registrou uma queda de 2,46% no valor de fevereiro, em comparação com o mês anterior. De acordo com o Departamento Intersindical e Estudos Sócio-Econômicos do Espírito Santo (Dieese), o valor passou de R$ 624,62 para os atuais R$ 609,27. O preço mantém Vitória na quinta posição da cesta básica mais cara do Brasil.
Na avaliação mensal os produtos que registraram as maiores reduções nos preços foram a batata (28,92%), a farinha (7,44%) e o arroz (5,27%). Os produtos que apresentaram elevação nos preços foram o açúcar (2,05%) e o óleo (1,04%). O leite e o feijão mantiveram estabilidade nos preços.
Em fevereiro de 2021 o valor da cesta básica em Vitória representou 59,88% do salário mínimo líquido, em comparação aos 61,39% no mês de janeiro. O trabalhador com rendimento bruto de R$ 1.100 necessitou, neste mês, cumprir uma jornada de 121 horas e 51 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos.
Com base no total apurado neste mês para a cesta mais cara do país, registrada em Florianópolis (R$ 639,81), e considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em fevereiro de 2021, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 5. 375,05 ou 5,56 vezes mais do que o mínimo líquido atual de R$ 966,63.