A sexta-feira (13) começou com recuo nos índices acionários da China, acompanhando as perdas nos mercados globais provocadas pela intensificação dos temores da disseminação mundial do coronavírus.
As perdas acionárias, no entanto, foram mais fracas em comparação com outros mercados. Isso ocorreu por contidas expectativas de que o surto do vírus estaria sob controle na própria China e com expectativas positivas das políticas fiscais por Pequim.
O índice que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen caiu 1,41%. Em Xangai, o índice teve queda de 1,23%, depois de terem caindo respectivamente 4,7% e 4,2%. Na semana, o SSEC perdeu 4,8%, enquanto o CSI300 caiu 5,9%.
De acordo com a Reuters, republicadas pelo Portal R7, as ações chinesas registraram quedas menores do que seus pares globais nas últimas semanas, uma vez que a disseminação do coronavírus desacelerou domesticamente e muitas fábricas retomaram o trabalho.
Na Europa, as bolsas de valores mostravam alguma recuperação nesta sexta, depois de registrar seu pior dia da história com o medo de um choque econômico causado pela pandemia de coronavírus e aprofundado pela decisão do Banco Central Europeu de manter os juros.
Às 7h55 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 subia 4,22%, a 1.200 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhava 3,99%, a 307 pontos, depois de uma perda de 12% na quinta-feira que tirou mais de 1 trilhão de dólares em valor das empresas europeias e mergulhou as ações globais em um mercado em território baixista.
O setor bancário estava entre as primeiras altas, acompanhando um aumento no rendimento dos Treasuries, com o Commerzbank e o HSBC avançando entre 2% e 5,3%. “Os mercados chegaram a um ponto em que, se você tem um horizonte de seis a 12 meses, a recompensa pelo risco está mudando para o lado positivo”, disse Rupert Thompson, chefe de pesquisa da gerente de ativos da Kingswood.
“A questão principal é se a recessão permanece até a segunda metade do ano. Se isso acontecer, é possível que os mercados possam cair um pouco mais.”
Os temores de uma recessão global se intensificaram na quinta-feira depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, chocou os investidores com uma medida para restringir as viagens da Europa, enquanto a decisão do BCE de adiar os cortes nas taxas de juros aumentou o pânico com a crise de liquidez.
*As informações são do Portal R7