Economia

Bolsonaro promete privatizações e descarta prorrogação de auxílio

Ao lado de Guedes, presidente falou a investidores estrangeiros na manhã desta terça por meio de videoconferência

Foto: Marcos Corrêa/PR

Em um evento do Credit Suisse, em que participou por meio de videoconferência,  na manhã desta terça-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu governo irá respeitar o teto de despesas e descartou a prorrogação do auxílio emergencial.

“Não vamos deixar que medidas temporárias relacionadas com a crise se tornem compromissos permanentes de despesa, nosso objetivo é passar da recuperação baseada no apoio ao consumo para um crescimento sustentável”, disse.

Na fala dirigida a investidores estrangeiros, Bolsonaro prometeu acelerar as privatizações e disse que o ambiente para se colocar dinheiro no país será bastante favorável em 2021.

De acordo com o presidente, a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é prioridade da política externa do governo, assim como as reformas fiscal, tributária e administrativa.

Após o pronunciamento do presidente, Guedes reforçou que a economia brasileira surpreende o mundo e que a gestão atual está preparara para possíveis novos aumentos de casos de covid-19. 

“Se a pandemia faz uma segunda onda e ficamos aí com 1.500, 1.600 mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo como agimos no ano passado. Mas temos que observar se esse é o caso e se, ao contrário, as mortes descem, a vacinação em massa entra e a economia está de novo circulando, o correto é prosseguir com as reformas”, pontou. 

Expectativa para eleições no Congresso

O ministro Paulo Guedes disse que o novo presidente da Câmara, terá como missão destravar a pauta das reformas defendidas pela equipe econômica. Ele cobrou responsabilidade dos políticos do Congresso para que não “apertem o botão vermelho” e voltem com o auxílio emergencial.

Segundo o ministro, em vez de pagar o benefício, o governo pode adotar o protocolo da crise, congelando gastos e aumentos de salários durante o avanço da doença. “É um caso agudo de calamidade pública.”

*Com informações do Portal R7! 

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros Produtor web
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Graduado em Jornalismo e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Ufes. Atua desde 2020 no jornal online Folha Vitória.