Durante encontro com prefeitos, o Jair Bolsonaro sinalizou, novamente, o retorno do auxílio emergencial. O presidente ainda fez criticas aos governantes ao afirmar que foi “deixado de lado em grande parte de suas atribuições” durante o combate à pandemia, a não ser quando se referia a “mandar recursos e meios”.
De acordo com o presidente, a arrecadação dos municípios quase não sofreu alterações em função do benefício. “Eu sempre disse que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego. A arrecadação esteve praticamente equivalente do município tendo em vista o auxílio emergencial. Que volta a ser rediscutido”, afirmou.
Bolsonaro também reclamou das medidas de restrições ao comércio para frear a disseminação do novo coronavírus, que tem impactado os cofres federais. “Não é dinheiro que eu estou tirando do cofre, é endividamento. Isso é terrível também. Temos que voltar a trabalhar. Nos preocupar com os mais idosos, com comorbidade, mas a roda da vida tem que continuar”, declarou.
O chefe do executivo disse ser muito criticado por como lida com o tema, mas afirmou que a população precisa conviver com o vírus. “Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai. Novas cepas estão aparecendo. Agora, o efeito colateral do tratamento inadequado mata mais gente do que o vírus em si”.
Novo aumento do combustível
No encontro, Bolsonaro também comentou sobre a possibilidade de haver um novo aumento no valor dos combustíveis nas refinarias. Segundo o presidente, a Petrobras fará mais um reajuste ainda este mês.
“A gente não interfere, mas tem responsabilidade. Subiu aos poucos, no final de janeiro teve uma alta, tivemos uma outra (alta) anteontem e está prevista outra para esse mês. Agora as consequências vem. Temos que buscar a solução. E cada, não sei se sabem disso, cada 1 centavo que porventura reduza no PIS-Cofins, tem que arrumar R$ 700 milhões de outro lugar”, explicou.
*Com informações do Portal R7!