Economia

Espírito Santo é o 2º estado do país com maior taxa de sobrevivência de empresas

Pesquisa Demografia das Empresas 2012 permite analisar a dinâmica empresarial por meio de indicadores de entrada, saída e sobrevivência das empresas no mercado

Setores do comércio e de reparação dos veículos representam 47,6% das empresas do Estado Foto: Agência Brasil

Em 2012, o Espírito Santo registrou as menores taxas de saída e de entrada de unidades locais de empresas da Região Sudeste: 16,0% das corporações presentes no Estado fecharam suas portas e o número de novas alcançou 17,1%. Nesse ano, havia no Estado 96.938 corporações ativas, com 661.677 pessoas assalariadas, 3,8% a mais que em relação a 2011. 

É o que mostra o estudo Demografia das Empresas 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que permite analisar a dinâmica empresarial por meio de indicadores de entrada, saída e sobrevivência das empresas no mercado. 

A taxa de sobrevivência – relação entre o número de empresas e sua população laboral– das unidades locais no Espírito Santo foi de 82,9%, segunda maior do país, ficando atrás apenas da taxa de Santa Catarina (83,7%).

Das 661.677 pessoas ocupadas em 2012, 77,5% estavam concentradas em cinco tipos de atividade econômica: comércio; reparação de veículos, indústria da transformação, transporte, armazenagem e correio, construção e atividades administrativas e serviços complementares. 

Os setores de comércio e reparação de veículos possuíam 46.183 unidades locais ativas, ou seja, 47,6% do total de unidades do Estado. Esses setores, com uma taxa de 15,2% (entrada) e de 15,6% (saída), foram os responsáveis pela entrada e saída do maior número absoluto de unidades locais em 2012.