Economia

Cesta básica do capixaba foi a quinta mais cara do país em março, revela Dieese

A pesquisa acompanha os preços dos produtos básicos para a alimentação de 13 produtos e é realizada em todas as capitais brasileiras

O valor da cesta na capital capixaba corresponde a 48,23% do salário mínimo atual Foto: Divulgação

No mês março, a cesta básica de alimentos do capixaba ficou na quinta posição entre as mais caras do país. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o valor é de R$ 415,75.

A pesquisa acompanha os preços dos produtos básicos para a alimentação de 13 produtos e é realizada em todas as capitais brasileiras. Entre eles, estão a carne, feijão, arroz, farinha, tomate, batata, óleo de soja, entre outros.

Vitória registrou aumento de 0,42%, com relação a última pesquisa realizada em fevereiro, o que corresponde a 48,23% do salário mínimo líquido, que atualmente é de R$ 937.

Neste mês, a pesquisa apontou que houve aumento do custo dos produtos em 20 capitais, sendo o topo da lista ocupado por Teresina (3,90%), Natal (3,54%), Recife (3,53%), São Luís (2,77%) e João Pessoa (2,59%).

Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 437,22), seguida por São Paulo (R$ 435,34) e Florianópolis (R$ 433,70). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 323,34) e Salvador (R$ 349,66).

Com base na cesta mais cara, que, em março, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em março de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.673,09, ou 3,92 vezes o mínimo atual. Em fevereiro de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.658,72, ou 3,90 vezes o mínimo. Em março de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.736,26, ou 4,25 vezes o piso vigente, que equivalia a R$ 880,00.