Economia

Codesa nega privatização da gestão dos portos do Espírito Santo

A companhia negou que os portos que ela administra no Espírito Santo serão privatizados. Disse que apenas o de Aracruz receberá investimentos privados

Apenas o Porto de Barra do Riacho terá investimento privado Foto: Divulgação/Governo

Após a divulgação de que o governo teria dado início a privatização da administração dos portos capixabas, a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) negou essa informação. Segundo a Codesa, o modelo de parceria privada anunciado na segunda-feira (19), pelo presidente Luis Claudio Santana Montenegro, trata exclusivamente do Porto de Barra do Riacho, em Aracruz, administrado pela empresa.

De acordo com a companhia, serão investidos 100% de recursos privados em Barra do Riacho, cujos resultados vão reverter em benefícios e melhorias para Vitória e para a Codesa. Será o primeiro Projeto de Parceria de Investimentos (PPI), na essência do conceito, a ser aplicado num porto público (Barra do Riacho) no país.

Todas as ações da diretoria, segundo a Codesa, estão voltadas para garantir a sustentabilidade em curto, médio e longo prazos. O objetivo da expansão de Barra do Riacho, segundo eles, está baseado em três pilares: atração de investimentos privados, geração de emprego e aumento da receita da companhia.

Segundo o jornal Valor Econômico, em matéria publicada na manhã desta quarta-feira (19), assessores presidenciais haviam dito que a privatização da administração dos portos brasileiros começaria pela Codesa, pois trata-se da única, entre as oito Companhia Dorcas, sem grande passivo financeiro e trabalhista. Por conta desse motivo, o Palácio do Planalto teria avaliado que nenhuma outra seria tão atrativa aos investidores. A Codesa administra os portos de Vitória e Barra do Riacho.