Economia

Concessão de óleo e gás pode gerar investimento de R$ 300 bi, diz Moreira Franco

Essas concessões, que estão na gaveta vão ser, embaladas pelo programa Crescer, que deve ser lançado pela secretaria do PPI. Ainda faltam os projetos da área de energia

As concessões na área de óleo e gás podem gerar investimentos de R$ 300 bilhões no curto prazo. Foto: Agência Brasil

Brasília – O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), Moreira Franco (PMDB), afirmou nesta segunda-feira, 6, que as concessões na área de óleo e gás podem gerar investimentos de R$ 300 bilhões no curto prazo.

“Vejo esse setor como fundamental para movimentar a economia do Rio de Janeiro e tirar meu Estado da crise, gerar emprego, aumentar a renda, fazer a roda girar”, disse Moreira, que já foi governador do Rio, em sua conta no Twitter.

Segundo ele, o primeiro passo para destravar situações é a conversão em lei do projeto do senador José Serra, atualmente ministro de Relações Exteriores. O texto, já aprovado no Senado, mantém o regime de partilha, mas acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras participar de todos os leilões de exploração do pré-sal.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou, em maio, que o governo do presidente em exercício Michel Temer tem em mãos um levantamento preliminar de uma centena de novas concessões e 40 renovações de contratos da área de transportes que estão maturados para serem deslanchados nesses próximos dois anos, caso o afastamento definitivo de Dilma Rousseff seja aprovado pelo Senado. O panorama feito pelas agências reguladoras aponta investimentos da ordem de R$ 110,4 bilhões em aeroportos, rodovias, portos e ferrovias.

Essas concessões, que estão na gaveta vão ser, embaladas pelo programa Crescer, que deve ser lançado pela secretaria do PPI. Ainda faltam os projetos da área de energia. A meta da secretaria é fazer ajustes nos projetos que já estavam sendo estruturados pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff – que chegou a divulgar boa parte deles dentro do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado no meio do ano passado – para torná-los mais atraentes aos investidores.