Economia

Crise: empresas cortam mais de 1,5 mil vagas de emprego no Espírito Santo

Sete entre oito dos setores analisados registraram queda nas vagas de emprego em outubro. A única exceção foi o setor do Comércio, no qual o número chegou a 132 postos gerados

Cortes no emprego no Espírito Santo Foto: Divulgação

O número de empregos gerados em outubro no Espírito Santo retraiu. Ao todo, foram reduzidas 3.371 postos de trabalho, motivada pelo setor de Serviços que deixou de gerar 1.512 postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho (MTE).

Sete entre oito dos setores analisados registraram queda nas vagas de emprego no mês de outubro. A única exceção foi o setor do Comércio, no qual o número chegou a 132 postos de trabalhos gerados.

O aumento no setor do Comércio pode ser reflexo das contratações temporárias, segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri.

“O número de vagas cresceu, mas cresceu pouco. Não foi da forma como gostaríamos, porém já era previsto. Ainda assim, só houve aumento no número de vagas em função das contratações temporárias de final de ano. Isto fica claro na medida em que todos os outros setores que não trabalham com este tipo de eventualidade registraram corte nos postos de trabalho, inclusive o de serviços”, diz.

Entre os municípios que registraram aumento, de acordo com o Caged, está Aracruz (300), Santa Maria de Jetibá (42) Castelo, (29) e Marataízes (16). Os que mais sofreram com o corte de postos de trabalho foram Serra (-891), Itapemirim (-620), Vitória (-616) e Vila Velha (-301).