Jul 2021
6
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

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Luan Sperandio
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porLuan Sperandio

O que mudaria?

A emenda anti privilégio, como foi batizada, inclui servidores como membros do poder judiciário, Ministério Público e políticos no “pente fino” da reforma. Primeiramente, o intuito é impedir que o alto escalão do funcionalismo tenha férias de 60 dias, além de cortar licença-prêmio e a aposentadoria compulsória como punição de processos administrativos.

Por outro lado, a ideia busca regulamentar a avaliação de desempenho que servirá de critério no desligamento de funcionários públicos. Esse é um gargalo que permanece desde a promulgação da Constituição em 1988. O objetivo é criar dispositivos claros para a definição de eficiência.

Outro ponto abordado é que o Congresso Nacional e o Executivo teriam competência para dispor de iniciativas sobre o Estatuto da Magistratura. Assim,  o processo de construção e regulamentação da carreira da magistratura se tornaria mais democrático, por envolver cargos eleitos pelos próprios brasileiros, e impossibilitaria a blindagem da classe em detrimento do funcionalismo em geral.

Ainda, a emenda busca por maior isonomia entre serviço público e privado,  permitindo o usufruto de 30 dias anuais para todos os servidores, independentemente de carreira e, também, impossibilita o acúmulo de férias com exceção dos casos em que haja justificativa pública.

“O trabalho e esforço daqueles que pressionaram os deputados durante dez meses deu frutos. Essa é uma vitória considerável para os que ainda acreditam e se mobilizam para mudar o Brasil. Sigamos em frente”, ressalta o deputado.

Lideranças apoiam a medida

Além da conquista das assinaturas, o próprio relator da reforma, Arthur Maia (DEM-BA), já demonstrava o seu apoio, afirmando que iria absorver a emenda caso as assinaturas suficientes não fossem recolhidas até a data limite. Nesse sentido, as lideranças que estão guiando a reforma no Legislativo estão empenhadas para incluir todos os servidores.

Agora, Maia deverá se manifestar sobre o mérito das emendas e o plenário analisará na sequência. Ele também poderá incorporá-las em texto substitutivo. Posteriormente, a PEC 32 será submetida à análise do plenário da Câmara dos Deputados antes de ir ao Senado.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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