Jul 2021
18
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

Jul 2021
18
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

A diferença da Magalu para os partidos brasileiros

O Head de Renda Variável da Apx Invest e colunista do Mercado Diário Vinicius Torres explica uma regra simples do mercado: “as empresas crescem quando geram mais valor para os consumidores”, diz. “No caso da Magalu, o ponto chave ocorreu quando a empresa enxergou a mudança em seu business, deixou de ser uma varejista e passando a ser uma empresa que tem a parte logística mais importante do que suas próprias vendas”, afirma.

“Ao implementar e incrementar a estratégia de ser um marketplace, ela agregou muito mais valor do que concorrentes porque foi a primeira, sendo revolucionária no mercado brasileiro. Assim, teve um oceano azul para navegar, e o navegou muito bem”, explica.

Enquanto isso, nesta semana, os parlamentares brasileiros aprovaram a triplicação do dinheiro do fundão eleitoral, montante destinado ao financiamento das campanhas em 2022. O novo montante será de R$ 5,7 bilhões, o que rendeu muitas críticas ao Congresso.

Antes de 2016, havia apenas o fundo partidário, criado em 1995, custando o total de R$ 181,7 milhões, atualmente ele custa R$ 2 bilhões. Somado ao possível novo valor do fundo eleitoral, de R$ 5,7 bilhões, significa que os valores atuais de ambos os fundos é de R$ 7,7 bilhões, um aumento de mais de 4250%.

Tanto o valor de mercado da Magalu quanto o custo dos fundos para partidos brasileiros se multiplicaram. A reflexão a se fazer é: enquanto a Magazine Luiza alavancou seus números ao gerar valor para seus consumidores e sociedade, o que partidos e políticos fizeram pelo país?

Sim, isso diz muito sobre como a lógica da política é bem diferente da lógica de mercado.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas