O que a Magazine Luiza ensina sobre política
O Datafolha apontou que o pessimismo dos brasileiros com a economia registrou uma forte queda em julho. O índice dos entrevistados que acreditam que a situação econômica do país irá piorar teve uma redução de 30 pontos percentuais em relação a agosto do ano passado, e registra agora 35%.
Por outro lado, subiu 19 pontos o percentual dos que entendem que a situação econômica irá melhorar, atingindo 30%. Outros 32% entendem que a economia ficará como está, uma elevação de 10 pontos em relação à sondagem anterior.
Trata-se de mais um indicador relevante, que ancora perspectivas de melhoria da economia para os próximos meses.
Segundo o levantamento do Datafolha, o otimismo em relação ao país é mais forte entre os mais ricos (39%), junto aos empresários (46%), entre os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (39%) e perante os entrevistados que aprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro (57%).
Já os habitantes do Nordeste (44%), os desempregados (43%) e os que pretendem votar no ex-presidente Lula (46%) estão mais pessimistas com a economia.
O segmento da população com renda mensal de até 2 salários mínimos é, justamente, a parcela da população em que a retomada da economia demora mais para ser percebida, especialmente em virtude do elevado desemprego.
O indicador corrobora outros, como o Índice de Confiança Empresarial (ICE), divulgado pelo (FGV-Ibre) em junho e que apresentou crescimento de 7,9 pontos, fechando o mês com 97,7 pontos. Ele agrega os dados das sondagens da Indústria de Transformação, Serviços, Comércio e Construção. Os segmentos acompanhados pelas pesquisas representam mais de 50% da economia nacional, tornando esses dados significativos para a análise de conjuntura no Brasil.
Nesse sentido, o indicador é essencial para entender como os empresários e produtores enxergam o cenário atual. Em suma, se o resultado estiver em crescimento, há maior otimismo e tendência de investimentos para geração de emprego e renda.
Diante do crescimento do PIB acima das expectativas no primeiro trimestre do ano, a perspectiva é de uma retomada econômica ainda mais forte nos próximos meses.
Empresariado, trabalhadores e consumidores agradecem!
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