Como o PL das Ferrovias pode beneficiar a economia capixaba
Atualmente já se encontra no mercado carros compactos e mais básicos na faixa de R$ 100 mil. Até o Gol da Volkswagen, considerado um carro popular ao longo de décadas, sofreu novo reajuste e está custando quase R$ 90 mil em sua versão mais completa. Mas por que tudo está tão caro?
Entre os motivos para o aumento dos valores dos automóveis estão a desvalorização do Real, o que encareceu componentes importados e toda a cadeia de fabricação.
Além disso, ao longo da pandemia houve aumento do preço de matérias-primas, como a borracha, resinas e aço, este último chegou a crescer até 120%.
Ao longo de 2020 o frete aéreo registrou alta de 105% e o marítimo de 339%, enquanto há pressões inflacionárias em relação ao aumento da energia elétrica em virtude da crise hídrica.
Por fim, há falta de semicondutores no mercado, que são importados e necessários para os componentes eletrônicos dos veículos.
Assim, a quantidade de fabricação de veículos no primeiro semestre de 2021 caiu 22% em relação ao primeiro semestre de 2019. De acordo com estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, ao menos 100 mil veículos deixaram de ser produzidos em virtude da falta do insumo.
E, diante dessa tempestade perfeita, tantos aumentos de custos na produção, foram repassados aos consumidores.
Mercado de carros usados em alta
Dependendo do modelo, os valores de alguns carros valorizaram ao longo dos últimos meses, custando até mesmo mais caros do que quando novos: na média brasileira, a valorização foi de 23,92% em 2021 segundo levantamento da Webmotors.
Isso porque, diante da falta de veículos novos, houve a famosa lei da oferta e da demanda, com o mercado de usados e de veículos seminovos sendo mais apreciado.
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