Deputados do ES aprovam lei que melhora o ambiente de negócios capixaba
O Folha Business, por meio da parceira com o Digaí Podcast, cobriu o 9º Fórum de Liberdade e Democracia de Vitória, organizado pelo Instituto Líderes do Amanhã (ILA), e entrevistou alguns dos painelistas que participaram do evento. Para falar de liberdade e individualismo, Marcelo Mendonça, um dos fundadores do Digaí, conversou com os professores Dennys Xavier e Gabriel Tebaldi sobre a virtude da filosofia liberal para responder à pergunta principal do evento: a liberdade foi cancelada?
Confira os destaques desse bate papo e da parceria entre Digaí e o ILAcast, o podcast do ILA.
Marcelo: Hoje, entramos em um dilema entre ouvir o que as pessoas têm a dizer e então definir como iremos conviver com essas pessoas, ou se vamos cercear o seu direito de falar, uma vez que pode ofender terceiros. E, aqui no Brasil, ainda temos um impasse, pois a instituição que deveria defender a liberdade de expressão, o Judiciário, acaba atacando esse direito. Então, nessa situação, o que devemos fazer?
Gabriel: Quando eu proíbo as pessoas de dizerem o que tem a dizer, mesmo que seja ruim, padronizamos todos numa escuridão. Não sabemos o que cada um pensa. Nesse contexto, e trazendo para o campo de quem deveria proteger a liberdade de expressão, jamais pensávamos, há alguns anos atrás, que o STF seria uma corte política. E tínhamos a sensação de que estávamos seguros. Mas depois do Mensalão, com o passar do tempo, a população abriu uma concessão grande para o Judiciário. E para mudar isso, leva tempo. Mas as ideias de liberdade vêm crescendo de forma exponencial, o que pode mudar essa tendência.
Dennys: Com essa linha histórica, começamos a perceber que há um momento de transição e consolidação das ideias de liberdade. E sobre a liberdade de expressão, temos que nos atentar sempre a questão prática. A dimensão da ação é a que importa. No campo da fala, as pessoas devem ser permitidas de falar o que pensam. Apenas assim vamos conseguir definir quem conviverá conosco, com nossa família e com nossa empresa. E a partir desse processo, a régua civilizatória se destaca, fazendo com que as ideias consideradas absurdas caiam em suas próprias falhas.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória