Economia

Desafios, oportunidades e sustentabilidade

No ano em que completa sete décadas, o Grupo Águia Branca deu ainda mais atenção ao tema sustentabilidade, através da criação da Reserva Ambiental que leva seu nome

Especialistas garantem que a crise vivida atualmente é a maior do período pós-industrialização. A produção do País, medida pelo PIB, diminuiu em 2015, continua recuada e existe a possibilidade dessa queda se estender por 2017. Nesse cenário de economia desacelerada o Grupo Águia Branca está completando 70 anos.

“O ano de 2016 chegou trazendo uma data para comemorar e muitos desafios a vencer. Impossível negar que o cenário é preocupante, principalmente porque experimentamos, até 2014, uma curva econômica e social ascendente que nos abriu horizontes, negócios e muitas possibilidades. Mas apostamos no trabalho, comprometimento, solidez e meticulosidade adquiridas ao longo do tempo para vencer este momento de aperto. É muito fácil crescer diante de uma atividade econômica que vai bem, mas quando o mar está revolto fica quem é bom, quem entrega o melhor produto, quem atende com mais atenção, ou seja, as empresas mais organizadas e melhor estruturadas. Acreditamos que as dificuldades são berços de ótimos negócios e crescimento”, explica o presidente da Holding do Grupo Águia Branca, Decio Luiz Chieppe.

Presidente da Holding do Grupo Águia Branca, Decio Luiz Chieppe. Foto: Divulgação

E no ano em que completa sete décadas de história, o Grupo Águia Branca voltou ainda mais sua atenção para o tema sustentabilidade. Seja pelas ações desenvolvidas pelas empresas que o compõem, seja pela criação da Reserva Ambiental Águia Branca, nome fantasia de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) cujo registro está em fase final.

A Reserva está localizada na região central do Espírito Santo, entre os parques estaduais de Pedra Azul e Forno Grande, e possui 2.229 hectares. A propriedade foi adquirida pelo Grupo Águia Branca em 2007, com área total de 2.539 hectares, sendo a maior parte destinada à unidade de conservação e o restante é constituído pelo Hotel Fazenda Monte Verde Golf & Resort e futuramente abrigará também um empreendimento imobiliário.

Cercada do verde da mata atlântica, a RPPN complementa um mosaico de áreas preservadas com mais de quatro mil hectares, constituindo um dos maiores fragmentos maciços primários de Mata Atlântica do Espírito Santo.

Todo o contexto que se criou em torno desta RPPN – levando-se em conta fatores geográficos, econômicos e sociais – não deixam dúvidas: por meio de programas de visitação e ecoturismo, e programas de educação ambiental associados à importância da preservação da exuberante floresta nativa e da grande biodiversidade existente naquela área, ela pode se tornar uma referência positiva para o fortalecimento da cultura da sustentabilidade e uma forte contribuição para o turismo nas montanhas capixabas.