Quero começar este Diário de Bordo com uma música de axé dos anos 2000. “Oh! Meu pai, estava no Ara, meu pai! Oh! Meu pai, estava e não saí do Ara, meu pai!”
Na nossa versão, no entanto, a música não fala do Araketu, mas de Aracruz. O que uma coisa tem a ver com a outra? Eu te explico neste texto.
Eu sou Haeckel Ferreira e este é o Diário de Bordo da série especial “Riquezas de Norte a Sul”. A gente entra no carro da produção e segue para Aracruz.
Nossa primeira parada foi em um dos pontos turísticos mais badalados da cidade, a Praia de Piraqueaçú. Lá, encontramos o Jorginho, um professor de educação física que faz muito pelo município. Ele nos mostrou os balancinhos, o chuveiro, tudo feito e cuidado por ele e outros moradores.
Aliás, é muito legal ver o quanto os moradores de Aracruz têm vontade de fazer o melhor para o lugar e têm prazer em receber pessoas de fora. Eles sabem que a experiência faz toda a diferença para o turista e, por isso, trabalham para que ela seja sempre muito boa.
Eu e a Adriana Berlink, minha companheira de gravação, não resistimos e fomos testar o balanço feito por eles. Testamos por mais de 15 minutos. Quando notamos que não tínhamos mais sete anos, voltamos a trabalhar.
Saímos da praia e fomos para a Fonte do Caju. Dizem que as águas que correm por lá são especiais e, por isso, chamam de “Fonte da Eterna Juventude”. Já pensou? Uns acreditam e outros dizem que é fake news.
Depois, fomos conhecer a Igreja de Santa Cruz. Na época, o pessoal só construiu a fachada e caprichou. Mas só na parte da frente mesmo, porque o resto não existia. A ideia era fazer com que Dom Pedro II ficasse louco quando passasse em frente e visse aquela beleza. Ele só não podia entrar. Porque o interior da igreja era igual aquela música da “casa muito engraçada”: não tinha teto, não tinha nada…
Mudando de assunto… Você sabia que Aracruz produz um mel especial? Isso, sim, é verdade! Quando eu percebi, estava no meio das colmeias ao lado da Adriana. Nossa sorte é que as abelhas não têm ferrão. Se não, estaríamos ferrados. Literalmente, né?
Aracruz também tem vários investimentos importantes para o Brasil. Fomos conhecer a Suzano, uma gigante na produção de celulore, e o Portocel, terminal especializado em produtos florestais. Dá muito orgulho saber que esses dois nomes fortes estão no Espírito Santo.
Pra terminar, fomos conversar com a Gabi. Ela nasceu em São Paulo, mas mora em Aracruz há anos. É ela que organiza um evento chamado “Ironcruz”, onde os participantes precisam correr, pedalar, nadar e – se conseguirem – chegar vivos no final.
Me chamaram para participar, mas numa prova dessas eu me sinto assim: “Só sei que o corpo estremece, as pernas desobedecem…” sabe de quem é essa música? Araketu! Viu como a cidade e a banda baiana tem a ver?
Acompanhe a série Riquezas de Norte a Sul, de segunda a sexta-feira, no Jornal da TV Vitória e no ES no Ar.