Economia

Educação financeira na empresa: investimento estratégico

Funcionários com maior controle financeiro tendem a ser mais produtivos, engajados e focados, além de tomarem decisões mais assertivas

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José Neto Rossini Torres
Assessor de Investimentos, advogado e autor do livro “Investe logo: compartilhando experiências com o investidor iniciante”

O sucesso financeiro não depende apenas de quanto você ganha, mas de como você lida com o dinheiro. Essa máxima, explorada pelo autor Morgan Housel em Psicologia Financeira, encontra um reflexo claro no ambiente corporativo brasileiro. Dados recentes mostram que 71% dos brasileiros trabalham melhor quando estão com as contas em dia (Pesquisa realizada esse ano pela Creditas Benefícios em parceria com a Opinion Box), evidenciando a relação direta entre saúde financeira e desempenho no trabalho.

Em um mercado atual marcado pela escassez de mão de obra qualificada, as empresas precisam repensar como contribuir para o bem-estar de seus colaboradores. 

Oferecer educação financeira no ambiente corporativo é mais do que um benefício, é um investimento estratégico. Funcionários com maior controle financeiro tendem a ser mais produtivos, engajados e focados, além de tomarem decisões mais assertivas em suas atividades profissionais.

Apesar disso, a realidade financeira de muitos brasileiros é preocupante. A falta de conhecimento sobre orçamento, planejamento e investimentos tem levado ao endividamento, um fator que compromete não apenas a vida pessoal, mas também a capacidade de entrega no trabalho.

Essa iniciativa é especialmente relevante no atual cenário econômico, em que reter e desenvolver talentos se tornou um desafio crescente. Empresas que investem em programas como este não apenas fortalecem a relação com seus colaboradores, mas também contribuem para a construção de uma cultura organizacional mais sustentável e alinhada com o futuro.

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José Neto Rossini Torres é assessor de investimentos e escreve sobre educação financeira