Em visita ao Espírito Santo nesta segunda-feira (20), o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou os efeitos da crise econômica sobre a geração de empregos. Durante sua passagem pelo Estado, ele entregou 28 cartas sindicais a entidades representativas de classes.
Durante visita às novas instalações da Superintendência Regional do Trabalho, na Enseada do Suá, o ministro salientou que nos últimos 12 anos o governo federal criou cerca de 23 milhões de novos postos de trabalho, e defendeu ações para modernizar o ministério.
“Modernizar para avançar e buscar a transparência em todas as ações do MTE”, assinalou o ministro.
Mesmo com um cenário econômico nebuloso, Manoel Dias acredita que há condições de garantir índices positivos do estoque de emprego. Para tanto, ele acredita que seja necessário investir em capacitação e qualificação profissional.
“O Brasil se tornou a sexta maior economia. É preciso, agora, executar mecanismos para garantir essas conquistas”.
Ele destacou ainda um novo conceito de gestão com a humanização e informatização dos serviços. “Estamos aprimorando o Ministério a partir da ampliação e informatização dos serviços. Com o agendamento eletrônico, reduzimos as filas nas agências”, apontou o ministro.
Dias explicou ainda que com a digitalização dos processos, a arrecadação do FGTS passou de R$ 2 bilhões.“A digitalização da fiscalização, por exemplo, permitiu um crescimento de 50% na arrecadação. Só no FGTS foram mais de R$ 2,5 bilhões”.
Para o superintendente Regional do Trabalho, Alessandro Comper, com a melhoria das instalações, os trabalhadores serão servidos de forma mais eficiente.
“Desde setembro do ano passado, aqui no Espírito Santo, foram entregues as novas sedes das gerências regionais de Cachoeiro de Itapemirim e de Colatina e das agências de Serra, de Vila Velha, de Domingos Martins e de Vitória”, citou.
Mais cedo, o ministro Manoel Dias esteve com o governador Paulo Hartung em um café da manhã na residência oficial. Eles debateram as políticas de Trabalho Decente e de combate ao desemprego.