Economia

Alho puxa leve alta, mas queda em preços de tomates e passagens aéreas estabilizam inflação em Vitória

IPCA registrou alta de 0,09% nos preços dos produtos na Grande Vitória. Inflação acumulada do ano está em 1,67%

Foto: Divulgação

A inflação na Grande Vitória teve uma leve alta durante o mês de maio. Segundo o levantamento do IPCA, realizado pelo IBGE e divulgado nesta sexta-feira (7), os preços na região metropolitana ficaram 0,09% mais caros no último mês.

Entre os produtos que geraram a leve alta no índice estão o alho, cujos preços subiram 13,65%; a cenoura, com aumento de 12,75% e a maquiagem, com alta de 8,58%.

Por outro lado, ficaram mais baratas as passagens aéreas, que tiveram queda de 24,90%; a manga, com decréscimo de 19,23%; e o tomate, 17,67% mais barato no último mês.

De acordo com o instituto, a inflação acumulada desde janeiro na Grande Vitória registra 1,67% de aumento dos preços. Na comparação dos últimos 12 meses, a alta é de 4,45%.

Brasil

A tarifa de energia elétrica teve uma alta de 2,18% em maio. O item deu a segunda maior contribuição para a inflação do mês, 0,08 ponto porcentual, atrás apenas da gasolina (0,11 ponto porcentual).

“O IPCA teria sido de 0,05% se não tivesse energia elétrica”, informou Pedro Kislanov da Costa, analista do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

Houve impacto de reajustes de tarifas em sete regiões pesquisadas: Rio de Janeiro, Campo Grande, Aracaju, Salvador, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte.

Além disso, a bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, foi substituída em maio pela bandeira amarela, com custo adicional de R$ 0,01 para cada quilowatt-hora consumido.

Os gastos das famílias com Habitação subiram 0,98% em maio, grupo de maior impacto no IPCA, uma contribuição de 0,15 ponto porcentual.

A taxa de água e esgoto subiu 0,82%, com reajustes em São Paulo e Brasília.

O gás de botijão teve alta de 1,35%, devido ao reajuste médio de 3,43% autorizado pela Petrobras nas refinarias a partir de 5 de maio.

Já o gás encanado ficou 0,84% mais barato, devido à redução média de 1,40% nas tarifas residenciais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro desde 1º de maio.