O Espírito Santo apresentou o melhor desempenho do país na destinação de receita corrente líquida ao pagamento de despesas e antecipação de dívidas. O Estado ficou com a aplicação de 78,7% das receitas, a menor taxa entre todas as unidades da federação.
Enquanto isso, no Norte, o Amapá registrou o menor percentual (88,0%); no Nordeste, foi o Maranhão (81,7%); no Centro-Oeste, Goiás (85,8%); e no Sul, Santa Catarina (88,1%).
Os estados brasileiros encerraram 2024 com 92,7% de suas receitas correntes destinadas ao pagamento de despesas. O desempenho é bem próximo ao do ano anterior, de 92,8%.
O indicador de equilíbrio fiscal é calculado pela Aequus Consultoria – portal Compara Brasil e avalia a relação entre as despesas correntes, somadas aos pagamentos de antecipação da dívida, e a receita corrente. Quanto mais próxima ou superior a 100% for essa relação, pior o desempenho fiscal.
O indicador avalia a saúde financeira dos estados. Além disso, quando o estado tem um bom nível de equilíbrio fiscal, também tem geração de recursos excedentes para investimentos em infraestrutura e equipamentos urbanos. Isso amplia a capacidade de investimento.
Por outro lado, estados com margens apertadas entre receitas e despesas ou déficits recorrentes enfrentam restrições fiscais. Isso pode ocasionar problemas na qualidade dos serviços prestados à população. Do mesmo modo, um equilíbrio fiscal frágil aumenta a vulnerabilidade do estado em períodos de queda nas receitas.