Mesmo sendo um empreendimento de inovação e tecnologia, a startup segue o ciclo comum de todas as empresas: da ideia à execução. Empreendedores devem se preocupar desde o início em moldar sua estrutura para evitar prejuízos futuros.
O advogado e CEO da aceleradora de startups MidStage Ventures, Lucas Júdice, aponta sete erros mais comuns na hora de abrir um negócio: ignorar os trâmites jurídicos, contratar amigos ou familiares, não discutir cláusulas entre os fundadores, achar que um modelo de Contrato Social é suficiente, ignorar o poder do chamado “sócio oculto”, não implementar vesting e Cliff e não pensar na propriedade intelectual.
Júdice, que atualmente mora em Los Angeles (EUA) e veio ao Espírito Santo para lançar o livro “Direito das startups”, na próxima quinta-feira (10), conhece os dilemas enfrentados pelas empresas iniciantes direto do berço. Los Angeles, na Califórnia, está entre as três cidades americanas que mais investem em startups.
“Se um empresário precisa entender do mercado para iniciar seu negócio, ele precisa do Direito para dar vida longa ao mesmo. Infelizmente, temos uma cultura de acionar o jurídico apenas para remediar problemas e não para preveni-los”, explica.
